quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Artecola e Marcopolo acertam retomada da construção de 71 creches cujas obras sua controlada MVC paralisou no Rio Grande do Sul

Logo depois de novas e decisivas pressões feitas pelo presidente da Famurs, Luiz Carlos Folador (na foto), as empresas Artecola e Marcopolo, controladoras da construtora MVC, Paraná, apresentaram um cronograma pelo qual entregarão até o final deste ano as 71 creches cujas obras tinham sido iniciadas nos municípios gaúchos. Todas resultaram paralisadas. A MVC pegou contrato para construir 208 creches no Rio Grande do Sul, mas só entregou quatro, alegando defasagem nos preços dos contratos. As propostas de aditivos não foram aceitas. A Famurs acordou com a construtora um acerto pelo qual as obras não iniciadas serão objeto de distrato com as prefeituras. As 16 construções mais avançadas, com 60% das obras prontas, serão retomadas de imediato. A primeira delas é a de Garibaldi. Gravataí, com seis obras atrasadas, terá uma delas reiniciada agora. Cada creche custará R$ 1,2 milhão na média, dinheiro do governo federal, que sinalizou que poderá acrescentar mais R$ 300 mil por creche. A MVC criou um problemão para suas duas controladoras gaúchas, Artecola (74%) e Marcopolo (26%), ao não honrar os contratos que assinou para construir 208 creches no Rio Grande do Sul. A promessa de inundar o País de creches foi feita pela petista Dilma Rousseff na sua campanha eleitoral. Era mentira. Eram creches de papel. Das 208 obras, a MVC entregou apenas quatro. Depois, arrepiou o pêlo e levantou acampamento, deixando os prefeitos a ver paisagem. (Políbio Braga)

Nenhum comentário: