quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Argentina enfrenta a maior praga de gafanhotos dos últimos 60 anos


A Argentina está tentando controlar a maior praga de gafanhotos dos últimos 60 anos, advertiram autoridades nacionais nesta semana. De acordo com o comunicado divulgado pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentária (Senasa), o departamento de agricultura argentino, foi preciso intensificar os esforços para conter os insetos - chamados langostas, em espanhol - que infestam províncias das regiões Nordeste e Centro do país. Segundo as autoridades, a praga pode ser atribuída às mudanças climáticas - uma forte seca atingiu o país entre 2012 e 2014 e, no último ano, a Argentina teve um inverno com altas temperaturas e chuvas fortes. Isso faz parte do programa de terrorismo ambientalista esquerdóide internacional, em plena época de gigantescas frentes frias histórias no hemisfério norte. Mas, os gafanhotos da Argentina podem se expandir e atacar as lavouras no Uruguai, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso. Os gafanhotos costumam se esconder no inverno e surgirem para se alimentar em outras estações, como a primavera. Sem um inverno definido - como os últimos na Argentina - os insetos podem antecipar seus ciclos naturais, passando a se reproduzir em quase todas as estações do ano. Diego Quiroga, diretor nacional do Senasa, lembrou do alerta da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre como as mudanças climáticas poderiam contribuir para pragas de gafanhotos na África. "Há claramente um impacto em nosso país. Estamos definitivamente sendo afetados", afirmou. Esse, com certeza, como bom burocrata público, faz parte do batalhão de terrorismo ambiental internacional. Já Paola Carizzo, professora de agronomia da Universidade de Buenos Aires, afirma, porém, que não há evidências de que as mudanças climáticas são responsáveis pela praga. O mais provável é que tenha havido um controle insuficiente da praga pelo governo. Isso é como as nuvens do mosquito Aedes aegypti que avançaram no Brasil na medida em que o regime petralha produziu um gigantesco desastre econômico e retirou as verbas orçamentárias dos programas de combate às epidemias. As nuvens de gafanhotos começaram a surgir em julho de 2015 e, em janeiro, ataques inesperados surpreenderam os agricultores. Cada nuvem de gafanhotos pode ter até seis quilômetros e meio de comprimento, contendo até 50 milhões de insetos. Segundo o burocrata Diego Quiroga, no momento, é impossível erradicar a praga e as autoridades estão trabalhando para que suas consequências sejam reduzidas. Em apenas dez dias, os animais podem amadurecer e estar prontos para atacar as plantações. Burocrata público é sempre assim. No início do mês, entidades federais e provinciais anunciaram ações conjuntas para combater a praga. De acordo com as estimativas mais recentes, cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados são afetados pelos ataques. No último comunicado, o Senasa afirmou haver controlado 31 novos focos. Os insetos podem destruir as plantações de algodão e girassol, além de acabar com a alimentação do gado.

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