domingo, 27 de dezembro de 2015

Um projeto que os deputados gaúchos podem rejeitar na convocação extraordinária do governador José Ivo Sartori

Os gaúchos (principalmente do Interior do Estado, que são a imensa maioria de dois terços dos moradores do Rio Grande do Sul) devem aprender a exercer pressão ativa sobre os deputados na Assembléia Legislativa, para que efetivamente passem a representar os que os elegem e não vivam curvados para os interesses dos corporativismos de Estado localizados em Porto Alegre. O meio mais fácil de os gaúchos começarem a exercer pressão sobre os deputados estaduais é fazendo postagens no Twitter, Facebook, Whatsapp, LinkedIn, Instagram, e enviando e-mails aos parlamentares, exigindo o voto deles em determinadas matérias. Por exemplo, nesta convocação extraordinária da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, feita pelo governador José Ivo Sartori, marcada para estas segunda, terça e quarta-feiras, devem exigir que votem contra o PL 449/2015 (DAER). Esse projeto autoriza o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) a prorrogar parcialmente, por mais 12 meses, contratos emergenciais. As contratações são para provimento de 46 vagas de Especialistas Rodoviários e 10 Técnicos Rodoviários. Não faz qualquer sentido que, no meio da maior crise estrutural das finanças públicas do Estado do Rio Grande do Sul em toda sua existência, o governo ainda venha a propor mais contratações, ou sua dilatação. Está completamente errado. O projeto que o governo de José Ivo Sartori (PMDB) deveria ter enviado à Assembléia Legislativa era o da extinção do DAER (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem), um órgão inútil, que não constrói um metro de estrada, não projeta um metro de estrada, sem qualquer utilidade atualmente. É um manute inútil. Mas é incrível a resistência mostrada pelos gaúchos para se livrar dos sacos de pedras que carregam nas costas.

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