quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

UFRJ revoga título concedido a Garrastazu Médici


A Universidade Federal do Rio de Janeiro revogou o título de honra do general Emílio Garrastazu Médici, presidente do Brasil entre 1969 e 1974, período em que o país vivia sob ditadura militar. A revogação foi proposta pela Comissão de Memória e Verdade da UFRJ e decidida por aclamação durante uma assembleia do Conselho Universitário da UFRJ nesta quinta-feira (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos. O título de Doutor Honoris Causa foi concedido a Medici em 1972 pelo então reitor Djacir Menezes. O regimento da universidade indica que a homenagem pode ser feita "a personalidades nacionais e estrangeiras de alta expressão". De acordo com o relatório da comissão, durante a gestão de Médici, 26 pessoas vinculadas à universidade, entre professores e alunos, foram vítimas da repressão do regime. Fazem parte da lista Stuart Angel, estudante da Faculdade de Economia e Administração e filho da estilista e ativista Zuzu Angel, e o professor Raul Ferreira, da Faculdade de Engenharia. Segundo a comissão, a homenagem ao ditador era ofensiva à memória dos estudantes e professores vitimados pela ditadura. "A revogação do título referido não nos trará de volta os que morreram, mas os reparará moralmente assim como seus familiares", diz o relatório da Comissão de Memória e Verdade da UFRJ. A boçalidade da esquerda continua uma coisa monumental. A ditadura militar já terminou há 30 anos. Rigorosamente poderia se dizer que ela acabou em 1975, com a morte de Vladimir Herzog e suas consequências. Ou seja, há 40 anos teria terminado a ditadura militar. Mas o espírito revanchista do esquerdismo, com sua pretensão de reescrever a história, faz parte da estratégia revolucionária. Mudando os governos no Brasil, imaginem se começasse agora um movimento pela cassação dos títulos concedidos ao analfabeto funcional Lula da Silva, aquele que sempre disse detestar a leitura de livros, jornais e revistas? Stuart Angel, ex-aluno da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi brutalmente torturado e assassinado. Foi vítima do terrorismo de estado. Mas, ele era também um terrorista, alguém que havia abandonado os estudos para a prática de atos de terrorismo. É bom os esquerdistas darem um basta nessa história. 

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