Demonstrações contábeis do Banco do Brasil do primeiro trimestre de 2015 contêm as provas das “pedaladas fiscais” no novo mandato de Dilma. O Tesouro, que deveria repassar ao Banco do Brasil os bilhões que bancam o Bolsa Família, reteve o dinheiro. Isso forçou o Banco do Brasil a bancar sozinho o programa social do governo: no 4º balanço de 2014 a dívida era de R$ 10,9 bilhões, e passou para R$ 12,7 bilhões em 31 de março de 2015. Apenas com o Banco do Brasil, graças a um único programa, as pedaladas fiscais no ano de 2015 foram de mais de R$ 3 bilhões. Consta em uma nota de rodapé da demonstração contábil do Banco do Brasil, nas fls. 87 e 88, a confissão do crime de responsabilidade praticado. Segundo o Banco do Brasil, os bilhões que faltavam da demonstração contábil eram referentes às “operações de alongamento de crédito rural”. O valor devido pelo Tesouro Nacional ao BB por equalização da taxa de juros pelo Plano Safra alcança a cifra de R$ 13,4 bilhões.
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