sábado, 19 de dezembro de 2015

Plataforma de identificação de plágios está anulando centenas de teses de mestrado e doutorado na Alemanha; imagine se é aplicada na UFRGS!!!!! seria uma devastação no campus



A boa imagem das universidades alemãs e do gabinete da chanceler Angela Merkel receberam alguns arranhões com o aperfeiçoamento do método de trabalho dos “caçadores de plágio”. Depois do então ministro da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, e do da Educação, Annette Schavan, uma terceira integrante corre o risco de perder o título de doutora. Caçadores descobriram que há plágio em 27 das 62 páginas da tese defendida em 1991, na Escola Superior de Medicina de Hannover, por Ursula von der Leyen, responsável pela pasta da Defesa. No últimos anos, dezenas de “doutores” perderam seus títulos e, com isso, vantagens materiais na Alemanha. Quem tem um título de doutor, tem um salário inicial de 4.357 euros – quem é bacharel ganha de início 2.632 euros. “A ministra precisa renunciar porque não foi correta no seu trabalho, foi preguiçosa e não foi honesta ao usar como seu textos de outros autores”, disse Martin Heidingsfelder, criador da plataforma VroniPlag, especializada no exame de doutorados. Os caçadores de plágios se veem como policiais em ação contra a decadência da atividade científica. Heidingsfelder é um dos pioneiros na tarefa, que hoje ocupa cerca de 300 cientistas, a maioria anônimos. Em 2011, o político Karl-Theodor zu Guttenberg, que usava o título de barão e de doutor, inspirou a criação da primeira plataforma de caça ao plágio, a GuttenPlag, da qual Heidingsfelder participou. O carismático Guttenberg, político mais popular do gabinete de Merkel, plagiou quase 100% da sua tese de doutorado de Direito. Depois de o plágio ser descoberto, ele perdeu o título, renunciou ao posto de ministro da Defesa e emigrou para os Estados Unidos. “Nós fomos descobrir que Guttenberg não era na verdade um caso único e que o fenômeno do plágio nas teses de doutorado era muito mais comum do que se julgava”, disse Heidingsfelder. Em seguida, ele registrou em patente a plataforma “Vroni Plag”, que iniciou as atividades desvendando a origem da tese de doutorado, também de Direito, de Veronika Sass, a filha do ex-governador da Baviera, Edmund Stoiber. Depois que a universidade comprovou as irregularidades descobertas, Veronika perdeu o título. Há dois anos, os caçadores conseguiram lançar mais uma bomba com a avaliação da tese de Annette Schavan, a então ministra da Educação do governo Merkel. Depois que a Universidade de Düsseldorf comprovou que quase toda a tese era plágio, Schavan foi forçada à renúncia. Em andamento está a avaliação da tese de doutorado da chanceler Angela Merkel. “Mas até agora não conseguimos ir adiante porque precisamos conseguir mais fontes para comparar textos”, explicou. O caso da tese da ministra Ursula von der Leyen, sobre o papel da proteína reativa C no parto, está sendo julgado pela Escola Superior de Medicina de Hannover. Se a plataforma alemã VroniPlag, criada pela identificar plagiadores em teses de mestrado e doutorado for aplicada na UFRGS, em Porto Alegre, vai ser uma devastação nas titulações universitárias. A UFRGS detém o indubitável recorde de defesa até o último suspiro da tese fraudada, plagiada, produzida por Gilberto Kmohan, orientada pelo doutor jornalista Sérgio Caparelli. Todo mundo esquerdinha, é claro..... O Departamento de Comunicação da UFRGS é uma maravilha. É daqueles sobre o qual não paira uma só dúvida, só certezas.

7 comentários:

Unknown disse...

Bad news: a maioria dos estudantes no Brasil não sabe o que é uma citação....

Jaque disse...

Olha só minha dissertação de mestrado foi feita na UFRGS, cuidem a forma de chamar a matéria pois trabalhei mto para gerar resultados inefitos q serviram de nase para muitos trabalhos na toxicologia smbiental!

Marta L Fischer disse...

Verdade se mostrar esse texto para os pesquisadores a maioria irá se identificar com a questão, pois nem sabem o que podem ter cometido plágio

Unknown disse...

Não. Não seria uma devastação porque o crime – no caso, o plágio – só pode ser punido até um certo período após ser cometido.

Se você reclama do Departamento de Comunicação, recomendo que você não se enverede no Departamento de Ciências Jurídicas. Este sim é o reduto dos verdadeiros canalhas, dos aspones que, além de "professores" que só fingem que ensinam e sabem de alguma coisa, ocupam algum cargo administrativo totalmente descartável da instituição porque são amigos do reitor ou algo parecido. E, como todo funcionário público que se preza, faz assédio moral para parecer alguma pessoa que presta. Acho que não precisa mencionar que é exatamente quem é formado nestes covis que acaba elaborando, interpretando e "aplicando" a lei, não é mesmo?

Não sou da UFRGS, mas vejo por experiência própria e de outros que assim se estrutura a mentalidade brasileira em todas as instituições, sejam de ensino ou não.

WERNER SCHROR LEBER disse...

Então, questão séria. Depois de concluído uma graduação presencial e ter deixado outra pela metade, já ter concluído Mestrado em Filosofia pela UFSC,voltei à sala de aula para cursar Filosofia à distância. Foi o tempo que mais briguei, que mais discuti. Eu não me conformava com estudantes que simplesmente faziam cópias do google para o texto e entregavam. Os professores fingiam que não viam.

Unknown disse...

Um absurdo é o caso do Projeto Político Pedagógico (PPI) da UFRPE. Em seu capítulo 4.2 Política de Pesquisa, encontramos o seguinte parágrafo:
"-o compromisso dos cursos superiores com as demandas da região amazônica deve estar refletido na política de pesquisa da Instituição, ainda que esta não se volte, exclusivamente, para tais demandas."
Trata-se de caso grosseiro de control V control C pois o item 4.2 é idêntico ao item 7 inteirinho do PPI da Faculdade Integrada Castanhal do Pará. Detalhe, o PPI da UFRPE é datado de 2008 e o PPI da Faculdade Castanhal é de 2006.

Unknown disse...

"Todo mundo esquerdinha, e claro"... o que essa frase tem a ver com a tematica do texto???? Sem noçao...