quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ossos de guerrilheiros viram negócio milionário

A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (9) uma devassa de sete horas no Hospital Universitário de Brasília (HUB), para investigar suspeita de roubo das ossadas de dois guerrilheiros do Araguaia, há dois anos. O caso tem contornos macabros: suspeita-se de sabotagem para impedir a localização das ossadas e aumentar a “bolada” da multa diária de R$ 10 mil, fixada em 2003 pela juíza federal Solange Salgado. A multa, acumulada, já soma R$ 48 milhões. Corrigida, passa de R$ 200 milhões. Militantes da “causa”, familiares dos desaparecidos e até servidores da Secretaria de Direitos Humanos estariam por trás do sumiço dos ossos. A multa diária foi imposta até que o Estado brasileiro dê conta dos 59 desaparecidos da guerrilha do Araguaia, no conflito com o Exército. A juíza do caso ficou indignada com a tentativa de se usar a Justiça para lucrar, por isso ordenou a investigação da Polícia Federal no HUB. As ossadas sumidas podem ser dos guerrilheiros João Carlos Haas Sobrinho (“Dr. Juca”) e do italiano Giancarlo Castiglia, codinome “Joca”. 

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