sábado, 19 de dezembro de 2015

#LulaX9 foi ouvido na última quarta-feira na Polícia Federal, como "informante", o que ele sempre foi mesmo, desde a ditadura militar


Em depoimento prestado à Polícia Federal no âmbito da investigação da Lava Jato, o ex-presidente petista #LulaX9 (ele delatava companheiros já na ditadura militar, para o Dops paulista, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") afirmou que existe um “processo de criminalização” do PT. Ele disse não ter conhecimento sobre os eventos de corrupção ocorridos na Petrobras e, questionado a que atribui a existência de pessoas de seu governo investigadas na Operação, apontou três motivos: o aprimoramento dos processos de fiscalização, a imprensa livre, e a criminalização do PT. Ele também delatou o bandido petista mensaleiro José Dirceu (chamado pelos petistas de "guerreiro do povo brasileiro"), pela segunda vez, agora dizendo que ele é que tinha sido o responsável por todas as nomeações na Petrobras. #LulaX9 disse ainda que “não crê que os principais partidos da base aliada do governo tenham, através de suas principais lideranças, obtido vantagens indevidas a partir dos contratos das diversas diretorias da Petrobras”. Ele afirmou que não participava do processo de escolha dos diretores da Petrobras alvos da Lava Jato. Os nomes eram escolhidos a partir de acordos políticos firmados, segundo Lula. O ex-presidente petista foi ouvido na última quarta-feira, na condição de “informante”, em inquérito que tramita no Supremo para investigar formação de quadrilha por políticos de PT, PP e PMDB para desviar recursos da Petrobras. O teor do depoimento foi tornado público nesta sexta-feira, 18, após ser juntado ao inquérito do Supremo. Os acordos políticos para definição dos diretores da Petrobras, segundo o ex-presidente, eram normalmente feitos pelo ministro da área, em conjunto com o coordenador político do governo e o partido interessado na nomeação. Questionado, disse que o nome do ex-diretor Renato Duque - já condenado pela Justiça Federal de Curitiba - foi levado a ele pela Casa Civil, na época chefiada pelo ex-ministro José Dirceu, também investigado na Lava Jato. Lula disse não conhecer Renato Duque. Ele explicou, no entanto, que a discussão sobre a indicação dos diretores não passava somente pelo ministro da Casa Civil. Ao final do processo de discussão, Lula concordava ou não com o nome “a partir dos critérios técnicos que credenciavam o indicado”. O ex-presidente sugeriu no depoimento que algumas informações prestadas pelos delatores sobre envolvimento do PT e de ex-diretores da Petrobras no esquema de corrupção foram feitas para obter os benefícios do acordo de colaboração com a Justiça. “Indagado a que atribui a condenação, em primeira instância, de João Vaccari Neto, o Declarante (Lula) afirma que a mesma se deve às delações premiadas; que a condenação de Vaccari não é definitiva e que acredita que o mesmo será absolvido; (...) que acredita que as acusações feitas contra João Vaccari Neto são, na verdade, resultado dos benefícios referentes às delações dos diversos colaboradores da Operação Lava Jato”, consta no relatório do depoimento de Lula. Ele disse que soube, pela diretoria do PT, que Vaccari fez um “excelente trabalho” à frente da tesouraria do PT. Vaccari já foi condenado pela Justiça Federal no Paraná. Que grande homem......

Um comentário:

Universidade de Direito á Distância disse...

Como fica as declarações do já preso Pedro Corrêa??? Lula não conhece Pedro Corrêa???