Os dois secretários de maior visibilidade do governo de José Ivo Sartori, no Rio Grande do Sul, estão em rota de colisão. São os secretários da Casa Civil, Márcio Biolchi, e da Fazenda, Giovani Feltes, ambos deputados federais e do PMDB, assim como o governador. A bronca é de Feltes, que acha que Biolchi prefere ficar longe dos holofotes quando os anúncios são ruins, sobrando o picadeiro para ele. As queixas contra Biolchi não partem apenas de Giovani Feltes, mas de boa parte dos deputados da base aliada, que querem mais articulação, inteligência e atenção por parte da Casa Civil, já que é por ali que sai a interlocução política do governo Sartori. É evidente que esse é o prenúncio da saída de Marcio Biolchi da Casa Civil. Aliás, ele já avisou que não emplaca 2016 ocupando o lugar. Marcio Biolchi quer voltar a morar em Brasília, onde está sua família e ele tem casa. Ele não suporta mais a maratona semanal de avião para lá e para cá. Assim, sabedores disso, todos os "aliados" se assanham em face de troca iminente de cargo. E muitos já querem até antecipá-la. Ser da base aliada é ocupar-se o tempo inteiro em levar vantagem. Já votar favorável aos projetos do governo que supostamente apóia é outra história. "Base aliada" é a maior lorota que foi criada desde a invenção do segundo turno nas eleições brasileiras. Foi isso que desestabilizou o regime democrático no País.
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