sexta-feira, 20 de novembro de 2015

FHC acha que desemprego poderá produzir séria crise social no ano que vem

O ex-presidente FHC concedeu entrevista de página inteira ao jornal Valor nesta sexta-feira, referindo-se aos riscos de sérias tensões sociais no ano que vem, tudo por conta do desemprego e da recessão. Os números do desemprego de outubro demonstram de que modo a razão está com ele; em, parte, porque ele não consegue esconder que prefere a queda "ao natural" do PT a um processo de impeachment. FHC advertiu que no momento existem crises política, econômica e moral, mas que ainda não há crise social grave, o que poderá acontecer no ano que vem. O ex-presidente também fez análise sobre o cenário atual de aparente pasmaceira da população diante dos clamores pelo impeachment de Dilma: "Não há pressão popular pelo impeachment. Não temos maioria clamando por nada. Se você faz a pergunta se o sujeito quer que a presidente saia, ele dirá que sim. Eu acho que é um sentimento mais de distanciamento e descrença. Muitas das acusações corretas contra Dilma, como pedaladas fiscais e violação da Lei de Responsabilidade Fiscal, não são compreendidas pela população e por isto não estão no seu foco". Podem não ser compreendidas pela população, mas os políticos e lideranças civis da sociedade tinham a obrigação de compreender a apontar isso para a população, e não permitir a continuidade dessa mentalidade criminosa no governo. Ao condescender, FHC e seus parceiros tornam-se cúmplices do PT e do petismo. É simples assim. Entrarão para a história muito menores do que imaginavam para suas biografias. A traição que cometeram no Mensalão repetem agora no Petrolão. E pensam que continuarão enganando para sempre. Enganam-se redondamente. 

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