A Lei do Direito de Resposta foi sancionada na quinta-feira, dia 12, e na sexta-feira, 13, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Eduardo Cunha, foi o primeiro a utilizá-la. O peemedebista cobra uma página inteira do jornal “O Globo” e uma chamada com destaque na primeira página para, sublinha o parlamentar, se defender da reportagem “Procuração mostra que Cunha podia movimentar conta na Suíça”. Segundo a direção de “O Globo”, a resposta de Eduardo Cunha não prova que a reportagem está errada. Se o jornal não abrir espaço para o texto e para a manchete, o deputado poderá processá-lo. A publicação da família Marinho tem sete dias para publicar (ou não) as explicações do presidente da Câmara. O jornalismo, definitivamente, está sob ataque. O direito de resposta, como foi aprovado, assemelha-se a censura e um sistema para intimidar jornalistas, editores e proprietários de jornais, revistas, sites, portais e emissoras de rádio e televisão.
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