terça-feira, 10 de novembro de 2015

Cai jatinho do Bradesco com capacidade para oito pessoas e não há sobreviventes

Explosão do avião abriu uma cratera de cinco metros no chão. Foto: O Antagonista/Reprodução da internet

Um avião do Bradesco caiu em Guarda-Mor, Minas Gerais, na noite desta terça-feira. Não há sobreviventes, mas ainda não há confirmação do número de pessoas que estavam dentro da aeronave, que tinha capacidade para oito passageiros e tripulantes. O avião explodiu ao tocar no solo e abriu uma cratera de cinco metros no chão, segundo informações do Corpo de Bombeiros do local. A aeronave voava com a capacidade máxima de oito pessoas, entre elas o presidente da Bradesco Vida e Previdência, Lucio Flávio Conduru de Oliveira, e Marco Antonio Rossi, presidente da CNSeg, da Fides e da Bradesco Seguros. A aeronave caiu entre as fazendas de Limoeiro da Samambaia e Oliveiras, na divisa com a cidade de Catalão, em Goiás. Testemunhas, trabalhadores das fazendas da região foram os primeiros a chegar no local da queda e constataram que a aeronave ficou totalmente destruída. Segundo a assessoria de imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o vôo seguia de Brasília para São Paulo e ainda não é possível confirmar o modelo da aeronave. Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Catalão está no local prestando os primeiros atendimentos à ocorrência. De acordo com os militares, com o impacto, o avião abriu uma cratera de cerca de 5 metros no chão. "Estava tudo destruído. O maior pedaço que sobrou deve ter o tamanho de uma geladeira pequena. Quando cheguei havia muito fogo e não dava pra chegar perto", disse o gerente da fazenda Limoeiro da Samambaia, José Camilo Resende, de 55 anos, um dos primeiros a chegar no local. "A aeronave caiu em um pasto de gado da fazenda e abriu uma cratera de cerca de 12 metros de diâmetro", completou. O sobrinho de José Camilo, o engenheiro agrônomo Paulo Henrique Resende, de 26 anos, também esteve no local do acidente para orientar os militares do Corpo de Bombeiros. "Ajudei eles a chegar lá. Tivemos que andar por uns 500 metros no pasto e já deu pra ver pedaços de vítimas espalhados", contou.

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