terça-feira, 13 de outubro de 2015

Paulinho da Força considera "absurda" a decisão do Supremo

O partido Solidariedade emitiu uma nota nesta tarde, repudiando a liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendendo a tramitação de processo de impeachment que havia sido definida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na nota, de dois parágrafos, o partido classifica como "absurdo" a decisão da Corte. Aliado de Cunha, o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), diz na nota que há uma "clara interferência do STF no Poder Legislativo, colocando em risco a independência dos Poderes". "A presidente Dilma está passando por cima da Constituição para tentar se salvar do impeachment", diz Paulinho no documento, acrescentando que a oposição vai recorrer da decisão. 


Nesta terça-feira, 13, os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, do STF, deferiram de maneira liminar (provisória) os pedidos feitos pelos deputados, Wadih Damous (RJ), Rubens Pereira Jr. (PC do B - MA) e Paulo Teixeira (PT-SP) para suspender o rito de tramitação do impeachment definido pelo presidente da Câmara dos Deputados com base no regimento interno da Casa. Na prática, a decisão do STF impede que a oposição entre com recurso para levar a questão a plenário caso Cunha rejeite um pedido de afastamento da presidente, como o peemedebista sinalizou que faria. Agora, lideranças da oposição pressionam para que Cunha, mesmo fragilizado pelas denúncias de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobrás e por ter contas na Suíça que ele havia negado anteriormente, assuma o protagonismo e acate o pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff apresentado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.

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