quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Palocci afirma que não indicou presidência da Sete Brasil



O ex-ministro Antonio Palocci (Governos Lula e Dilma) rechaçou com veemência, nesta quarta-feira, 21, versão de que teria indicado nome para a presidência da empresa Sete Brasil, criada pela Petrobrás em parceria com bancos e fundos de pensão federal. Por meio de nota divulgada por sua assessoria de imprensa, Palocci classificou de ‘equivocadas’ notícias que envolvem seu nome. Em delação premiada na Procuradoria-Geral da República, o operador de propinas do PMDB Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, afirmou que decidiu buscar a ajuda do pecuarista José Carlos Bumlai – amigo do ex-presidente Lula, com livre acesso ao Planalto – em contratos de navios-sonda para o grupo do empresário Eike Batista, ‘por sua relação com ex-ministro Antonio Palocci’. Palocci foi coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010, e ocupava em 2011 cargo de ministro-chefe da Casa Civil. “Em razão da relação entre Antonio Palocci e Bumlai”, o operador do PMDB diz ter ligado para o pecuarista no primeiro semestre de 2011 e marcado um encontro no escritório dele em São Paulo, para tentar abrir portas para a empresa de Eike Batista na Sete Brasil. Palocci refuta enfaticamente ter intercedido na nomeação do presidente da Sete Brasil. O ex-ministro de Lula e Dilma afirmou que ‘desconhece o assunto mencionado’ na reportagem publicada pelo Estadão a partir da delação de Baiano. “Em nenhum momento foi procurado por quem quer que seja para tratar de assuntos relativos a interesses da OGX na Sete Brasil”, assinala Antonio Palocci. Ele destacou que cabe aos acionistas da Sete Brasil indicar a presidência da empresa. 

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