segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Manifestantes pedem impeachment de Dilma pelo nono dia seguido


Movimentos que defendem o impeachment de Dilma Rousseff ocuparam parte da avenida Paulista, em São Paulo, nesta segunda-feira (26), para exigir novamente a saída da presidente e aumentaram o tom contra o PMDB, que vinha sendo poupado das críticas. Segundo os organizadores, este é o nono dia consecutivo de protestos desses grupos. Como nos atos anteriores, o desta segunda-feira pediu o acolhimento imediato do pedido de impeachment pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e também a prisão do ex-presidente Lula. Diferentemente de outras ocasiões, porém, PMDB também foi alvo de críticas: ao menos duas das dezenas de placas dos manifestantes pediam a saída de Cunha e do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O vice-presidente Michel Temer também foi contestado –"Temer, presta atenção, o seu partido também tá no Petrolão", gritavam os presentes. "Queremos pressionar para evitar um 'acordão' entre o Cunha e o governo", diz a líder do movimento Nas Ruas, Carla Zambelli. Mas o alvo principal, claro, foram os petistas. Além da placas, sobraram palavras de ordem – as mais populares eram "O PT roubou" e "Lula cachaceiro, devolve o meu dinheiro"– e miniaturas do Pixuleko, boneco inflável do ex-presidente vestido de presidiário. O ato começou no vão livre do Masp, mas, às 19h15, os manifestantes se sentaram na pista da avenida Paulista sentido Paraíso, onde cantaram o hino nacional sobre uma bandeira branca, amarela, verde e azul. De lá começaram caminhada até a sede no PMDB na cidade, perto do Parque Ibirapuera. Segundo Zambelli, a intenção inicial era marchar até a casa de Lulinha, filho de Lula que está sendo investigado pela Polícia Federal, mas os organizadores não conseguiram descobrir seu endereço. 

Nenhum comentário: