sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Lula não precisará dizer a verdade

No despacho que autorizou a oitiva, Teori Zavascki sugeriu que Lula seja ouvido na qualidade de informante, apesar do pedido da Procuradoria Geral da República para que fosse enquadrado como testemunha.  "No caso, as manifestações dessas autoridades são coincidentes no sentido de que as pessoas a serem ouvidas em diligências complementares não ostentam a condição de investigadas, mas, segundo se depreende do requerimento da autoridade policial, a condição de informantes", escreveu Teori. Na condição de informante, Lula está desobrigado a prestar juramento e, assim, tem a chance de não produzir provas contra si mesmo. Se fosse como testemunha, ele seria obrigado a prestar juramento - e, se mentisse, incorreria no crime de perjúrio. Teori Zavascki é cheio de truques. (O Antagonista)

Um comentário:

jorge disse...

A volta aos bons tempos: outrora informante do Golberi; atualmente da PGR.