Sobre as dificuldades que o Brasil enfrentará para captar recursos com bancos privados no exterior depois do rebaixamento, técnicos do Ministério da Fazenda reconhecem: a situação era melhor em 2005, quando o Brasil sequer tinha o grau de investimento. Ocorre que os indicadores macroeconômicos do país eram tão saudáveis, que as instituições faziam vista grossa à falta do grau na hora de conceder empréstimos. Os tempos agora são outros. Pouco antes do rebaixamento, a Fazenda teve de travar uma batalha contra um credor desconfiado. Para fechar o contrato de empréstimo, o banco exigiu uma cláusula que previa a aceleração do pagamento total da dívida em caso de perda do grau. Os técnicos da Fazenda conseguiram derrubá-la na última hora. Caso contrário, teria sido (mais) um desastre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário