sábado, 19 de setembro de 2015

Jornalista considerada porta-voz do PT na Folha de S. Paulo diz que o partido já não descarta a possibilidade de renúncia de Dilma

A possibilidade de renúncia de Dilma Rousseff já não é descartada dentro do PT, diz a colunista Mônica Bergamo, que é considerada uma espécie de porta-voz do partido, na edição da Folha de S. Paulo que circula neste sábado. Segundo a jornalista, "dirigentes históricos e ligados ao ex-presidente Lula acreditam que ela pode ser levada a uma atitude extrema em caso de total ingovernabilidade do País – o que poderia ocorrer na hipótese de derrota fragorosa do pacote fiscal enviado ao Congresso". Os mesmo dirigentes, conforme as informações da colunista, acreditam que mesmo que o STF barre o processo de impeachment "a situação do governo pode ficar insustentável", e que "Dilma se retiraria para evitar uma conflagração no País". Mas, "a presidente tem repetido que não renunciará ao mandato em nenhuma hipótese", destaca o texto. De acordo com as informações de Monica Bergamo, haveria "um cálculo" entre estes petistas de que Dilma teria "cerca de três semanas para virar o jogo e se estabelecer novamente como única alternativa de poder até 2018". O que poderia mudar este cenário pessimista para a presidente é a possibilidade de o delator Fernando Baiano "arrastar os principais líderes do PMDB, partido de Michel Temer, para o precipício". Neste caso, diz a colunista, "a possibilidade de o vice assumir no lugar de Dilma estaria afastada".

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