quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Em desespero para aumentar receita e eliminar déficit, governo da petista Dilma cogita liberar o jogo no Brasil


O governo da petista Dilma Rousseff, desesperado por descobrir fontes novas de arrecadação para tapar o rombo fiscal, sondou deputados federais sobre a receptividade nas bancadas da legalização dos jogos de azar no Brasil durante reunião realizada na manhã desta quinta-feira da presidente Dilma Rousseff com ministros, políticos e líderes da base aliada. Segundo o líder do PR, Maurício Quintella Lessa (PR-AL), os ministros comentaram que a proposta foi apresentada por alguns senadores durante reunião com o governo e a maioria dos presentes se mostrou favorável. A idéia é preliminar, mas poderia ser a legalização, tanto dos jogos na internet, quanto em cassinos e bingos. A taxação desse tipo de jogo garantiria mais recursos aos cofres públicos. "Na internet hoje já se consegue jogar. Podemos estender a legalização para cassinos, bingos. Os ministros apresentaram a idéia hoje e pediram para verificar nas bancadas. Na Câmara, também tem receptividade. A presidente perguntou o que a gente achava e muitos líderes disseram apoiar", disse Quintella Lessa. De acordo com o líder, projetos neste sentido passaram no Senado, mas acabaram sendo derrotados na Câmara. A derrota aconteceu, disse Lessa, por reação forte das igrejas, mas também porque o governo estava contra. O líder do PR afirmou que existem propostas neste sentido tramitando na Casa e que podem ser avaliadas. Para ele é uma solução positiva e tem apoio na sociedade. O líder do PROS, Domingos Neto (CE), ressaltou que o governo quis saber a receptividade das bancadas da Câmara em relação à legalização dos jogos de azar que estava nascendo no Senado com força, mas que não se posicionou de forma clara a favor ou contra a idéia. "Não teve uma demonstração de que o o governo é a favor ou contra, não se posicionou. O ministros falaram sobre a idéia que está nascendo forte no Senado e quiseram saber a receptividade do tema nas bancadas da Câmara. Não tinha uma proposta concreta, o governo só quis saber a opinião em relação ao debate. Eu comentei que poderia colocar só em regiões de baixo desenvolvimento econômico e social, por exemplo", contou o líder do PROS. Segundo Domingos Neto, na reunião, além dele e de Quintella Lessa, o líder do PP, Eduardo da Fonte (PE) também demonstrou receptividade à ideia. Um dos líderes presentes destacou a resistência forte que a proposta teria na bancada religiosa. Está pronta para ser instalada na Câmara uma comissão especial para analisar a legalização de jogos no Brasil. De todo tipo de jogatina: do jogo do bicho ao cassino. Todos os partidos já indicaram integrantes para a comissão, que só falta ser instalada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Entre os indicados pelos partidos estão o deputado Quintella Lessa; Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, um dos entusiastas de legalização dos jogos; e Nelson Marquezelli (PTB-SP), um porta-voz do setor no Congresso.

Um comentário:

Paulo Robson Ferreira disse...

Essa é uma das muitas idiotices de um governo completamente sem critérios e valores. Devia ser proibido pela Constituição o exercício de qualquer atividade comercial que explorasse as fraquezas do indivíduo.