quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Mercadante é a meta a ser dobrada

Foi só constatar que Aloizio Mercadante estava, estranhamente, longe dos holofotes, para ele dar uma aparecida de leve - e soltar platitudes sem nexo, como registra o Estadão: "Em meio à tensão entre o Planalto e o Congresso, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou que vivemos um momento polarizado e de tensão política, 'depois de erros que o governo cometeu e que é preciso superá-los'. Mercadante reconheceu as medidas impopulares que o governo está tomando para passar pela crise econômica. 'O governo está tomando medidas impopulares porque sabe que é necessário'". Vamos fingir que se trata de um governo normal. Seria imaginável um ministro dizer que "depois de erros que o governo cometeu, é preciso aprofundá-los"? Ou que "o governo está tomando medidas impopulares porque sabe que não é necessário"? Aloizio Mercadante é a meta que Dilma Roussef não colocou, deixou em aberto e vai dobrar quando atingí-la.

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