quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Inacreditável, Dilma e Levy já receberam 50% do 13º salário em julho, para aposentados e pensionistas eles negam pagamento


Enquanto negam pagamento a antecipação de metade do 13º salário dos aposentados e pensionistas, a presidente petista Dilma Rousseff e os ministros da área econômica já receberam, em julho, 50% de suas remunerações extra. No mês passado, o governo federal pagou metade do 13º salário dos servidores da União, o que incluiu a presidente e sua equipe econômica. Na folha de junho, paga em julho, consta o pagamento de R$ 15.467,00 a título de gratificação natalina para a presidente, de acordo com dados consultados no Portal da Transparência. O valor corresponde à metade da remuneração bruta da presidente, que é de R$ 30.934,00 mensais. O restante do 13º de Dilma e do funcionalismo deverá ser pago em dezembro. Os mesmos R$ 15.467,00 foram pagos para o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a título de gratificação natalina. O ministro é um dos principais opositores à antecipação do pagamento para os aposentados, por conta das dificuldades de caixa enfrentadas pelo governo. Responsável pelo orçamento da União, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, recebeu um pouco mais, R$ 15.559,00, porque acumula o salário de ministro com o de professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, que também é técnico concursado do órgão, ganhou R$ 15.526,00. Já o ministro do Trabalho, Manoel Dias, que acumula também a remuneração de auditor fiscal, recebeu R$ 16.881 de antecipação do 13º salário. De acordo com o Ministério do Planejamento, o pagamento antecipado de metade do 13º aos servidores da União em junho é previsto em um decreto de 1994, do então presidente Itamar Franco. Segundo o órgão, foram gastos R$ 3,4 bilhões em junho com a antecipação. No caso dos aposentados da Previdência Social, em 2006 foi feito um acordo entre o então presidente Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") com as centrais sindicais para o pagamento de parte da gratificação natalina em agosto. Neste ano, porém, o governo havia decidido não fazer o pagamento antecipado por conta das dificuldades enfrentadas para fechar as contas. Recuou por conta do desgaste político e procura uma solução para fazer o pagamento a partir de setembro. No ano passado, a Previdência gastou R$ 13,9 bilhões para esse pagamento. Ao todo, mais de 27 milhões de beneficiários receberam a antecipação.

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