quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Fiscais do ICMS gaúcho, os auditores fiscais da Secretaria da Fazenda, precisaram sentir a corda no pescoço para saírem de suas cadeiras de rodinha e fazerem seu serviço, que é justamente fiscalizar

Começou na manhã desta quarta-feira a Operação Concorrência Leal, promovida em Porto Alegre e mais 21 cidades pelos fiscais do ICMS da Secretaria da Fazenda, chamados de auditores fiscais. É de dar vergonha total saber que eles precisaram sentir a corda no pescoço, com salários atrasando e podendo até não serem pagos em agosto, para se darem conta de quanto é crítica a situação das finanças públicas no governo do Rio Grande do Sul. Na iminência de ficarem sem dinheiro no fim do mês, eles resolveram sair da comodidade de suas cadeiras de rodinha, instalados em "repartições" com ar condicionado, para pegarem seus carros (pelos quais recebem gratificação polpuda para uso em serviço) e partirem para a realização de uma operação de fiscalização que é praticamente inédita nos últimos 20 anos. O que eles fazem agora é uma da Receita Estadual contra 44 empresas que respondem por R$ 163,7 milhões de ICMS declarado e não recolhido aos cofres públicos de forma reiterada. Participam dessa operação 58 auditores fiscais (os antigos fiscais do ICMS), seis técnicos tributários e ainda o apoio da Brigada Militar. Tem outras centenas de milhões de reais não pagos no IPVA, sem que os fiscais se mexam para promover esta cobrança. Enfim, fiscal de ICMS gaúcho só gosta de ver dinheiro do contribuinte entrando por meio do computador e da internet. Essa história de fiscalizar nas ruas, de gastar sola de sapato, de gastar os seus pneuzinhos de seus ricos carros, ah..... aí só mesmo em situação de gravíssima crise. Tem muito dinheiro a ser recebido pelo Tesouro Estadual, mas muito pouca produção dos fiscais, embora eles ganhem polpuda gratificação por produção. Imagine.... 

2 comentários:

Unknown disse...

Perfeito.
Grande texto.
Parabéns.

JORGE LOEFFLER .'. disse...

Fiscais do ICMS gaúcho, os auditores fiscais da Secretaria da Fazenda, precisaram sentir a corda no pescoço para saírem de suas cadeiras de rodinha e fazerem seu serviço, que é justamente fiscalizar