segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Bolsas do mundo inteiro desabam na Segunda-feira Negra que começou na China



Preocupações com o desaquecimento da economia chinesa provocaram a derrubada do mercado global nesta segunda-feira. A bolsa brasileira despencava a quase 6% no início do pregão, atingindo os menores patamares desde abril de 2009. Por volta das 11 horas, o Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores de São Paulo, apresentava perdas de 4,52%, a 43.860 pontos. Reflexo do temor dos investidores com o futuro da segunda maior economia do globo, a queda foi generalizada em quase todas as bolsas do mundo. Nos Estados Unidos, por volta das 11 horas, a Nasdaq caía a 4,8%. Na Alemanha, o índice Dax recuava a 4,91%; e na Inglaterra, o FSTE 100, cedia a 4,82%. Já o francês Cac 40 recuava 5,91%; o espanhol Ibex 35, 5,21%; e o italiano FTSE MIB, 5,57%. O pânico dos agentes econômicos acontece após a bolsa chinesa despencar a 8,5%, o pior resultado desde 2007, no que já está sendo chamado pelos analistas econômicos de "Segunda-feira Negra". "Todos os dados de atividade da economia chinesa apontam para uma desaceleração maior do que vem indicando o PIB oficial. E essa é a grande questão de fundo por trás dessa deterioração do mercado acionário", avaliou o analista Marco Aurelio Barbosa, da CM Capital Markets. "O que vem ocorrendo é que as medidas de socorro à bolsa (chinesa) vêm afastando os poupadores e atraindo mais especulação. Há uma sensação de que o governo chinês está perdendo o controle da situação", completou.

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