sexta-feira, 24 de julho de 2015

Sindicalista instrui agentes penitenciários em greve a simular confronto, manipulando também a imprensa

É do balacobaco!

Se vocês querem saber como costumam começar os tumultos envolvendo grevistas e policiais militares, fiquem atentos ao vídeo que segue no pé deste post.
O busílis é o seguinte: na segunda, começou uma greve de agentes penitenciários no Estado de São Paulo — encerrada nesta sexta. Como a adesão era baixa, o presidente do sindicato, Daniel Grandolfo, instruiu um aliado seu a simular um confronto com a Polícia Militar para mexer com os brios da categoria e aumentar a adesão à paralisação. Diz ele:
“Eduardo, faz o seguinte, meu irmão, é… Vocês fazem a cena, entendeu, do loco. Troca ideia antes com os PMs, se os PMs for invadir memo, troca ideia, entendeu, com eles. Faz a cena. Vê se consegue chamar a imprensa ou alguém para filmar com o celular ou alguma coisa desse tipo, faz uma cena, entendeu? Fala para os PMs empurrá os guarda, entendeu, fazer um bagulho meio louco e pede para alguém filmá, filma com o celular mesmo”.
Vejam. Volto em seguida.
Como se nota, ele pede que tudo seja combinado com a PM. Digamos que se pudesse combinar uma safadeza dessa com alguns PMs. Será possível combinar com todos? Vejam o risco!
É um nojo!
Notem, ademais, que Grandolfo conta com a ajuda da imprensa… Afinal, ele sabe que, para o jornalismo, a PM é quase sempre culpada, não é mesmo? Vejam o caso do Paraná, em que notórios truculentos foram tratados como heróis.
A greve, diga-se,  chegou ao fim. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou a volta ao serviço, sob pena de multar o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp) em R$ 100 mil por dia. O Sindasp é filiado à Força Sindical.
Por Reinaldo Azevedo

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