quarta-feira, 22 de julho de 2015

ESTADOS UNIDOS MONITORAM OBRAS DA ODEBRECHT NO EXTERIOR E APONTAM SINAIS DE CORRUPÇÃO

A diplomacia americana monitorou os negócios da empreiteira brasileira Odebrecht no Exterior e apontou para suspeitas de corrupção em obras espalhadas pelo mundo na segunda gestão do ex-presidente Lula X9 (2007-2010). Ele delatava companheiros para o Dops paulista, durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Junior, em seu livro "Assassinato de Reputações". Telegramas confidenciais do Departamento de Estado americano revelados pelo grupo WikiLeaks relatam ações da empresa brasileira e suas relações com governantes estrangeiros. Lula é citado em iniciativas para defender os interesses da Odebrecht no Exterior. Em 21 de outubro de 2008, a embaixada americana em Quito descreve a pressão imposta sobre as empresas brasileiras pelo presidente daquele ditado do país, Rafael Correa. O governo equatoriano ameaçava expulsar Odebrecht e Petrobras, alegando descumprimento de contratos. A embaixada americana em Quito, porém, alerta ao Departamento de Estado dos Estados Unidos que o motivo da pressão seria outro: corrupção. "Alfredo Vera, chefe da Secretaria Anticorrupção do Equador, levantou questões sobre os preços e financiamento dos contratos da Odebrecht", indicou o telegrama. "Apesar de não termos informações de bastidores no projeto San Francisco (usina), o posto ouviu alegações com credibilidade de corrupção envolvendo o projeto de irrigação da Odebrecht em Manabi de um ex-ministro de Finanças que se recusou a assinar os documentos do projeto diante de suas preocupações sobre a corrupção", afirmaram os Estados Unidos.

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