segunda-feira, 22 de junho de 2015

YOUSSEF E EX-DIRETOR DA PETROBRAS SE 'ENFRENTAM' EM ACAREAÇÃO


Os delegados da Polícia Federal querem esclarecer algumas contradições nos depoimentos do megadoleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.Eles fizeram acordos de delação com a Justiça Federal no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A principal dúvida é um suposto repasse de dinheiro do esquema para a campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010. Paulo Roberto Costa disse que em 2010 recebeu de Antonio Palocci, que na época já não era ministro, uma solicitação, via Youssef, para liberar R$ 2 milhões do caixa do Partido Progressista (PP). O dinheiro seria para a campanha de Dilma. Costa disse que autorizou a entrega do dinheiro e que Youssef fez o pagamento. Alberto Youssef, no entanto, declarou que a afirmação de Paulo Roberto Costa não é verdadeira. Que essa negociação não passou por ele e que ele não fez esse pagamento. “A posição do Alberto não é de contestar a existência dos pagamentos, é de contestar que ele não foi quem realizou esses pagamentos”, fala o advogado de Alberto Youssef, Tracy Reinaldet. “Para o meu cliente o interessante é a verdade, o compromisso que ele já assumiu e cumprirá até o final”, diz o advogado de Paulo Roberto da Costa, João Mestieri. Na tarde desta segunda-feira (22), a força-tarefa da Lava Jato fez a acareação e também ouviu quatro dos 12 presos na sexta-feira, na última etapa da Lava Jato. Os depoimentos estavam marcados para sábado, mas foram adiados por falta de pessoal. Os presidentes das construtoras Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otavio Azevedo, que também estão presos, ainda não têm data para depor.

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