quinta-feira, 11 de junho de 2015

O bandido petista mensaleiro Henrique Pizzolato faz greve de fome em penitenciária na Itália para não ser extraditado para o Brasil


O ex-diretor do Banco do Brasil, o bandido petista mensaleiro Henrique Pizzolato, começou uma greve de fome na cadeia de Modena, após a confirmação de sua extradição ao Brasil. Pizzolato, condenado por envolvimento no Mensalão do PT, já havia tornado pública a intenção de fazer o protesto. Segundo uma fonte da penitenciária Sant'Anna, Pizzolato começou oficialmente sua greve de fome nesta quinta-feira. "Hoje ele não almoçou e deixou claro a intenção de continuar", disse. Na semana passada, o Tribunal Administrativo Regional do Lázio não acolheu o recurso apresentado pela defesa e autorizou sua extradição. A partir da próxima segunda-feira, o governo brasileiro já pode providenciar o retorno de Pizzolato. Para os juízes da corte italiana, não houve erro ministerial na autorização da extradição. A defesa de Pizzolato afirmou que vai recorrer e apresentará recurso no Conselho de Estado, segunda e última instância da justiça administrativa. O juiz de turno decidirá se analisa o pedido ou não. Caso aceite a análise, a extradição poderá ser suspensa mais uma vez ou ele poderá ser mandado de volta ao Brasil enquanto espera o julgamento do caso. O governo brasileiro tem 20 dias, a partir de segunda-feira, para organizar a retirada do petista do país. Segundo a imprensa italiana, Pizzolato teria iniciado a greve de fome já na noite dessa quarta. A reportagem tentou contatar o advogado Alessandro Sivelli, mas não obteve resposta. Henrique Pizzolato foi condenado no processo do Mensalão do PT a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Henrique Pizzolato fugiu para a Itália com os documentos falsos do irmão morto em 1978, e acabou sendo preso em Maranello, em fevereiro de 2014.

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