terça-feira, 9 de junho de 2015

NOVA DENÚNCIA DIZ QUE FORTUNATI E BASEGIO TROCARAM FUNCIONÁRIOS PARA FAVORECER PRIMEIRA-DAMA COM EMPREGO NA ASSEMBLEIA. REGINA BECKER, QUE HOJE É DEPUTADA, NEGA TUDO. PREFEITO TAMBÉM NEGA


Desde a semana passada circulavam informações no Rio Grande do Sul de que Neuromar Gatt, o delator do deputado estadual Diógenes Bassegio (PDT, conhecido como Dr. Bassegio), tinha passado informações aos órgãos públicos de investigação sobre a troca de funcionários-fantasmas entre o parlamentar e o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT). Ele revelou que o deputado negociou com o prefeito de Porto Alegre uma vaga para Regina Becker na Assembléia Legislativa, em troca de duas vagas na prefeitura. A boataria na Assembléia Legislativa é de que o repórter Giovani Grizotti e a RBS possuem mais artilharia, ainda sobre a área do PDT, e também sobre a bancada do PT. No passado, a RBS tinha artilharia contra o governo do Exterminador do Futuro, o petista Olívio Dutra, e engavetou tudo o que sabia sobre o famigerado Clube da Cidadania. O texto a seguir é do repórter Giovani Grizotti, que foi quem investigou e revelou o escândalo, que agora ganha novas proporções. "Em nova denúncia divulgada nesta terça-feira pelo Jornal do Almoço, da RBS, que patrocina todas as denúncias, o ex-chefe de gabinete do deputado estadual Diógenes Basegio (PDT) revelou que negociou com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati – licenciado da legenda – um emprego para a primeira-dama, Regina Becker (PDT), na Assembléia. Em troca, Fortunati nomeou, de acordo com Neuromar Gatto, dois indicados por Basegio na prefeitura. "Por telefone, foi pedido se a gente poderia dar esse espaço a ela (Regina). Foi discutido com o deputado, e ele aceitou. Então, foi feita apenas uma transferência de lotação da primeira dama", diz Gatto. A troca de favores foi motivada, de acordo com Neuromar Gatto, porque Regina Becker perderia um cargo na Assembléia em uma troca de presidência na Casa. Somados os salários dela e dos dois indicados por Basegio na prefeitura, o valor seria o mesmo. Procurado pela reportagem da RBS TV, o parlamentar reconheceu a negociação: "Foi através do diálogo do Neuromar (assessor) com a Regina. O Fortunati, chegando aqui, reforçou o nosso pedido", confirmou ele. Questionado pela reportagem se ocorreu uma troca de favores, Basegio disse que se trata de uma "interpretação", já que havia vagas abertas na Assembleia para o cargo que Regina Becker exerceria. A primeira-dama admitiu que pediu emprego, mas garante desconhecer irregularidades em sua contratação: "Eu desconheço isso. Nessas negociações que envolvem cargos dentro do partido, muitas vezes não são as pessoas, é a própria executiva ou presidência que lidam", argumentou. O prefeito negou as denúncias e disse que gravará uma entrevista para esclarecer os fatos apontados por Neuromar Gatto e confirmados por Basegio. O PDT do Rio Grande do Sul já se afundou em uma espiral de corrupção e degradação, faz de conta que nada acontece, e esse é justamente o pior sinal. Em primeiro lugar o PDT gaúcho teve o péssimo exemplo do caso do ex-presidente da Assembléia Legislativa no ano passado, deputado estadual Gilmar Sossella, que teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral por extorsão de funcionários do Poder Legislativo, entre outros motivos. O caso foi originalmente divulgado por Videversus, que contou que ele tinha tentado tirar 2.500 reais de detentores de cargos de chefia por um churrasco de apoio à sua candidatura. O partido nada fez. Em segundo lugar veio o caso da Máfia do Lixo, investigada e denunciada pela Operação Conexion, do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. Há parlamentar do PDT denunciado pelo denunciante da Máfia do Lixo como beneficiário da propina originada dos contratos de coleta de lixo com prefeituras municipais (há dezenas de prefeituras envolvidas). O partido de novo nada fez. Videversus consultou o presidente do partido, deputado federal Pompeo de Mattos, foram enviadas para ele as páginas 68 e 69 do processo, em que os parlamentares são citados, e ele fez cara de paisagem até hoje. Em terceiro lugar veio a vergonhosa situação patrocinada pelo filiado Paulo Burmann, reitor da Universidade Federal de Santa Maria. Ele deu suporte à infame antissemita lista Burmann-Schlosser, para voltar a colar estrelas amarelas no peito de judeus. E o partido de novo nada fez. Em quarto lugar aparece agora o caso do deputado estadual Dr. Bassegio, acusado também de extorsão de funcionários do seu gabinete. E, por quinto e último lugar (até agora), eis que surge a denúncia, na esteira do caso Bassegio, de que este parlamentar trocou vaga para Regina Becker (mulher de Fortunati), na Assembléia Legislativa, por dois CCs na prefeitura de Porto Alegre. Ou seja, o PDT gaúcho está completamente corrompido por dentro, carcomido, mas sua direção e seus quadros de direção fazem de conta que nada está acontecendo. 









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