terça-feira, 23 de junho de 2015

Ministros do STF mantêm diretor do Grupo Galvão em prisão domiciliar

Ministros do Supremo Tribunal Federal rejeitaram nesta terça-feira (23) pedido da defesa para colocar em liberdade o diretor-presidente do Grupo Galvão, Dario de Queiroz Galvão Filho, acusado de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Por unanimidade, os integrantes da 2ª Turma do STF – colegiado responsável por analisar casos da Operação Lava Jato– decidiram manter o executivo em prisão domiciliar, que ele cumpre desde o início de maio. O empreiteiro também fica obrigado a cumprir exigências como o uso tornozeleira eletrônica, afastamento da direção da empresa, comparecimento quinzenalmente à Justiça, proibição de manter contato com os demais investigados e de deixar o País. A argumentação da defesa de Dario levava em consideração o entendimento do Supremo que tirou da prisão, no final de abril, nove executivos e funcionários de empreiteiras envolvidas no esquema. Nesses casos, o Supremo avaliou que a prisão preventiva representava antecipação de pena e disse que o juiz Sergio Moro não comprovou que havia risco de fuga ou interferência nas investigações. Na sessão desta terça-feira, a defesa do empresário alegou que não cabia prisão domiciliar porque não há prova da ligação de Dario com o esquema e sustentou que há "criação de teses" na ação penal. Mesmo com a argumentação, os ministros decidiram manter o regime de prisão domiciliar e as medidas restritivas.

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