sexta-feira, 12 de junho de 2015

MÁS NOTÍCIAS PARA RIO GRANDE: ESTALEIRO ENSEADA, RIO, PAROU AS OBRAS DA P-74

Não faz bem para a saúde do estaleiro da QGI, que aguarda por iniciar as obras das plataformas P-75 e P-77 (US$ 1,6 bilhão), em Rio Grande, Rio Grande do Sul, a notícia veiculada ontem de que o Estaleiro Enseada parou as obras de conversão dos navios em FPSOs que estavam sendo feitas no Estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro, e colocou 2 mil trabalhadores de férias, até que chegue a um novo acordo com a Petrobrás. O Enseada fechou um contrato para converter quatro navios em plataformas a serem utilizados na Cessão Onerosa. Três embarcações foram mandadas para China e uma – a P-74 – estava sendo feito no Rio de Janeiro. A Petrobrás continua sem concluir acordo com a QGI, que está em situação semelhante ao Estaleiro Enseada. Uma solução foi prometida para quarta-feira, mas não aconteceu.No mesmo dia, Marcos Reis, da QGI, conversou com o governador Sartori, que entrou em campo e pressionou o governo federal. A reunião (na verdade, duas, uma em seguida a outra) saiu no dia seguinte, ontem, quinta-feira, estendendo-se até as 21 horas. Não houve solução, mas a Petrobrás demonstrou interesse numa solução. O Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande demonstra esperança, mas prometeu protestar em caso de problemas. O que disse Benito Gonçalves, o presidente: "O governo prometeu 30 anos de obras e agora quer mandar tudo para a China.Vamos protestar". A dificuldade de aprovar o aditivo de 12% ao valor do contrato cresceu após a deflagração da Operação Lava-Jato, quando a Petrobras adotou regras mais duras nesse tipo de negociação. O Sindicato estima que 10 mil trabalhadores poderão perder seus empregos se os estaleiros pararem em Rio Grande. O governador Ivo Sartori, nesta quarta-feira, demonstrou pessimismo em relação ao assunto, posição que é igual a da da petista Fiergs. 

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