segunda-feira, 8 de junho de 2015

MARXISMO-LENINISMO É IGUAL A ANTISSEMTISMO - Artigo do professor universitário, jornalista e filósofo Luis Milman

Tenho escrito, aqui e em vários artigos que publiquei, que a esquerda ideologicamente alinhada ao marxismo-leninismo, que eu chamo de esquerda confessional, seja ela de que variante for, é visceralmente antissemita. E que o antissionismo, ou "anti-israelismo" é meramente o disfarce para propagar e praticar um ódio genocida. Este alinhamento remonta à era stalinista, durante a qual o antissemitismo foi oficializado, na forma de propaganda, expurgos de judeus, denúncias de teorias conspiratórias judaicas de dominação global, anteriores e posteriores à criação do Estado de Israel. Na era pós-stalinista, os soviéticos passaram a dizer, publicamente que Israel se comportava com relação aos palestinos da mesma forma que os nazistas se comportavam com relação aos judeus. Esta é a mesma propaganda disseminada pelo mundo árabe-islâmico desde os anos 50 do século passado. Há casos mais extremos ainda, como a negação do Holocausto, que grupos ultramarxistas, ligados è editora La Vielle Taupe (França) defendem. O presidente atual da Autoridade Nacional Palestina, Mahmaud Abas (ou Abu Mazen), que é da linha marxista-leninista, como, de resto, era Yasser Arafat, doutorou-se na Universidade de Moscou, sustentando que o Holocausto era uma invenção judaica. Tais doutrinas, desde as mais moderadas, como a de que israelenses são como nazistas, até as mais radicais, como a que nega o Holocausto, estão alojadas no próprio subconsciente marxista, e se alastram pelo ambiente político, cultural e universitário do Ocidente, dominado pelo esquerdismo que, apesar de simiesco, não é nada inofensivo. É isto que explica como um Reitor de uma universidade federal brasileira, provocado por palestinos e comunistas, emite uma diretriz administrativa, aos seus subordinados, para que informem a presença de israelenses na universidade.

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