quarta-feira, 20 de maio de 2015

PT resolveu entrar na Justiça Eleitoral contra o programa do PSDB e diz que Aécio Neves mostrou "indignação postiça"; quando foi que o PT não judicializou a política?

O PT informou que irá ao Tribunal Superior Eleitoral contra o programa nacional do PSDB, que foi ao ar na noite desta terça-feira (19). Em nota, atacou o que chamou de "campanha suja, odiosa e reacionária dos tucanos e seus sequazes". Ou seja, a linguagem do PT é linguagem bandida, o que o partido sempre foi, uma organização criminosa, conforme explicitado no Mensalão e agora no Petrolão. Quanto foi que o PT não tentou intimidar qualquer adversário com ameaças de judicialização? O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores afirma, na nota, que o PSDB usa de "jogo de mentiras e falsidades" e que, enquanto esteve no poder, "escondeu a própria corrupção debaixo do tapete". Quem não conhece o petista Rui Falcão e seu passado que dê uma nota de três reais por ele. No vídeo tucano, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ataca a gestão petista na Petrobras e diz que "nunca antes na história desse país se errou tanto e se roubou tanto em nome de uma causa". Qual é a mentira existente nisso? "O PSDB usa o programa para ocultar seus inúmeros malfeitos e ilicitudes. Não bastassem os escândalos do Mensalão mineiro, do bilionário cartel do trensalão do governo de São Paulo, da denunciada propina de R$ 10 milhões para um ex-presidente do partido, os tucanos tentam desviar a atenção de sua mazela mais recente: a do governador que, acusado de receber propina, massacra os professores e aterroriza a população", afirma o revolucionário trotskista Rui Falcão (ex-militante do POC - Partido Operário Comunista), em alusão ao governador do Paraná, Beto Richa. O auditor da Receita estadual Luiz Antônio de Souza, preso em Londrina (PR), afirmou em depoimento ao Ministério Público que a campanha de reeleição de Richa recebeu parte da propina de dinheiro desviado dos cofres públicos do Paraná. Segundo o auditor, cerca de R$ 2 milhões foram repassados à campanha; o PSDB do Paraná nega. Rui Falcão também ataca o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), derrotado na campanha presidencial, dizendo que ele tem "indignação postiça e pureza inconvincente". Aécio Neves usou o programa de seu partido para cobrar publicamente a investigação das responsabilidades de Dilma no escândalo de corrupção da Petrobras. "O Brasil precisa saber definitivamente quem roubou, quem mandou roubar e quem, sabendo de tudo, se calou ou nada fez para impedir", disse o tucano na TV. Onde Aécio Neves está ou esteve errado nessa cobrança? Isso é o que todos os brasileiros querem saber. O presidente do PT rebateu. "O PT não vai deixar que eles transformem a calúnia em verdade. Nem vai permitir que eles tentem nos cobrir com a lama de sua própria hipocrisia", diz o petista. O escândalo na estatal foi um dos temas mais explorados no filme e integra as falas de FHC e do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Em uma das falas contra o discurso de petistas de que expressa o desejo de golpistas ao criticar a presidente Dilma, Aécio Neves reafirma que seu partido respeita o resultado das eleições, mas ressalta que o povo escolheu um governo, mas também elegeu uma oposição. "Para nós, palavra empenhada numa eleição é para ser honrada", encerra o senador. O programa também evidencia a tese da oposição de que Dilma enganou o povo para se reeleger, relembrando promessas feitas por ela durante a última eleição. Falas da presidente sobre o controle da inflação, o reajuste nas contas de energia e a promessa de não arrochar salários nem cortar direitos dos trabalhadores são destacadas. Desde o início do mandato, Dilma iniciou um ajuste fiscal e mudou as regras para a concessão do seguro-desemprego, por exemplo, endurecendo as normas para acesso ao benefício. Um locutor ressalta que todo mundo aprende ainda criança que "mentir é feio" e que, quando é a presidente quem mente, o caso é "mais grave". A propaganda é permeada por lemas que defendem a atuação da oposição. "Ser oposição não é dizer não a tudo. É ser a favor do País", diz o principal deles.

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