quinta-feira, 28 de maio de 2015

OAS desiste de firmar acordo de leniência com a CGU

A empreiteira OAS desistiu de levar adiante a assinatura dos acordos de leniência para voltar a prestar serviços ao governo. Sem o acordo, a empresa, que teve quatro executivos presos na Operação Lava Jato e entrou com pedido de recuperação judicial em março, deve ser considerada inidônea. Além da OAS, Engevix, SBM, Galvão Engenharia e Schahin Óleo e Gás negociavam o acordo com a Controladoria Geral da União (CGU). Até o momento, a OAS foi a única desistente. O escritório de advocacia Mattos Filho, que cuidava das tratativas do acordo para a empreiteira, se negou a comentar o assunto. O advogado responsável pela negociação dos termos da OAS com a CGU, Eduardo Munhoz, deixou o Mattos Filho e abriu, há pouco mais de duas semanas, uma banca própria – da qual a OAS não é cliente. Fontes próximas à empreiteira contam que os acordos deixaram de ser atrativos e que impedir a inidoneidade deixou de ser uma prioridade para a empresa. Seu endividamento estimado no plano de recuperação judicial é de 8,8 bilhões de reais. 

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