sexta-feira, 22 de maio de 2015

O RIO DE JANEIRO AGORA SOB A AMEAÇA DA PRESENÇA DO PEREMPTÓRIO "GRILO FALANTE" E TENENTE ARTILHEIRO E POETA DE MÃO CHEIA TARSO GENRO

A entrada do ex-governador gaúcho, o peremptório petista "grilo falante" e tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro na política fluminense para criar uma frente de partidos de esquerda e centro-esquerda dará o tom do encontro que o PT do Rio de Janeiro realiza amanhã. Chamada de “A saída é pela esquerda”, a frente é encabeçada por dois outros petistas — o senador Lindbergh Farias e o deputado Alessandro Molon — e espera reunir hoje à noite integrantes de partidos como o Psol e o PCdoB. Principal articulador da frente, Tarso Genro vê sua proposta enfrentar resistências junto ao presidente do PT do Rio de Janeiro, Washington Quaquá, que trabalha para aprovar resolução para manter a aliança do PT com o PMDB nas eleições municipais de 2016. Diz o peremptório petista Tarso Genro: "O encontro é convocado por lideranças do PT do Rio para discutir a conjuntura nacional e para avaliar a possibilidade de termos candidato próprio, no Rio. A visão que nos preside é mais crescimento econômico, mais distribuição de renda, taxas de juros menores, não ao financiamento empresarial das campanhas, e mais participação da cidadania nas grandes decisões públicas". Mas, afinal de contas, por que razão o peremptório petista "grilo falante" e tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro resolveu acampar no Rio de Janeiro? Ele responde: "Entendo a importância do Estado e sobretudo a importância do arco político que se formou, no segundo turno, para eleger Dilma. Não sou líder de nenhum movimento, não sou uma liderança nacional, mas me permito dialogar com todos os setores da esquerda e do centro democrático e progressista, em busca de soluções para o meu País, como fiz ao longo da minha vida. Não sou candidato a nada, nem no Rio nem no Rio Grande". Não é bondoso esse Tarso Genro?!!!! E continua lá, comentando as resistências do presidente do petismo fluminense às suas investidas na política do estado: "Encaro as críticas do presidente Quaquá como normais, pois o PT do Rio participa dos governos do PMDB, o que leva a relações de dependência política muito fortes. Isso não pode impedir que as pessoas discutam, defendam candidatura própria. Mas as críticas do presidente estão mal endereçadas. Eu não tenho liderança política no Rio, apenas sou um colaborador e debatedor de temas nacionais e regionais, dentro do partido, na academia, na sociedade civil. O que me preocupa é que estas críticas possam ser tomadas pela nossa militância – não por mim que sou “china velha”, como dizemos aqui no nosso Rio Grande – como uma vedação ao debate. Isso lembra o Maranhão, e não é nada bom. O partido lá terminou. Eu, atualmente, defendo que o PT no Rio tenha candidatura própria, mas nem sei se isso é a opinião de quem vai no debate hoje". Além de bondoso, ele é ternamente humilde, não é mesmo?!!! Embora negue a pretensão de concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro no ano que vem, o peremptório petista "grilo falante" Tarso Genro tem despertado preocupação nas lideranças fluminenses. Apesar - e por - isso, dizem eles que têm maioria no partido para garantir o apoio à manutenção da aliança com o PMDB no estado, alvo assumido de Tarso Genro.

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