segunda-feira, 11 de maio de 2015

O REVOLUCIONÁRIO TROTSKISTA ARNO AUGUSTIN QUER QUE O PT ROMPA COM JOAQUIM LEVY

As repórteres Natuza Nery e Marina Dias, da sucursal de Brasília, contam na Folha de São Paulo que o executor das chamadas "pedaladas fiscais", prática que poderá render a rejeição das contas da presidente Dilma Rousseff no Tribunal de Contas da União, o ex-secretário do Tesouro Nacional, o revolucionário trotskista gaúcho Arno Augustin, hoje defende, nos bastidores, o rompimento com a atual política econômica do governo. Augustin é membro do partido revolucionário clandestino DS - Democracia Socialista, que parasita o corpo do PT como uma sanguessuga. Arno Augustin, que já tinha destruído as finanças públicas do Rio Grande do Sul, quando secretário da Fazenda no governo do "Destruidor do Futuro" Olívio Dutra, foi defenestrado por Dilma a pedido de Levy. Dizem as repórteres da Folha: "Arno foi um dos mais influentes assessores presidenciais nos últimos quatro anos. Por vezes, chegou a ter mais poder que o então ministro da Fazenda, Guido Mantega. A ele são atribuídas operações contábeis para camuflar o crescimento dos gastos e, assim, garantir artificialmente o cumprimento das metas de economia para pagar juros. Membro da ala esquerdista Democracia Socialista no PT, ele deixou o governo decepcionado com a nomeação de Joaquim Levy na Fazenda. Em fevereiro, a ala se reuniu em São Paulo para discutir conjuntura. Conhecido por sua lealdade a Dilma, Arno Augustin surpreendeu ao discursar. Sem esconder certa dose de "amargura", na definição de alguns dos presentes, ele negou que os problemas da economia derivam de maus passos dados nos últimos anos. Conforme apurou a Folha, atribuiu o atual cenário de crise à retração mundial e à opressão do capital, simpático ao rival PSDB. Em outra ocasião, sugeriu que a ala encaminhasse ao diretório nacional do PT um pedido formal de reprovação da política econômica "neoliberal". Arno, porém, reconheceu a necessidade de freios. Não citou nomes ao criticar o ajuste em curso – o corte inicialmente proposto por Levy foi de R$ 18 bilhões com reformas nas regras de benefícios trabalhistas e previdenciários. Procurado, o ex-chefe do Tesouro chamou de "mentiroso" o relato sobre sua fala. Questionado pela reportagem sobre qual, então, teria sido o teor de suas declarações, não quis esclarecer. "Não é verdadeiro. Isso não é verdadeiro". Arno Augustin e Dilma Rousseff nunca mais se falaram. No Palácio do Planalto, dizem que a presidente sequer toca no seu nome. A frieza surpreende os que acompanhavam as reuniões quase diárias entre chefe e subordinado. De tão parecidos – apontados como centralizadores e turrões –, ministros diziam não saber onde começava um e terminava o outro. Dizem que Arno defende Dilma quando alguém a ataca; e que sua decepção é mesmo com Lula, que chegou a criticá-lo publicamente. O documento da Democracia Socialista feito após o encontro de fevereiro contém algumas colocações de Arno, mas em tom bem mais ameno que o verbalizado por ele". Fala em "clara inflexão conservadora na gestão macroeconômica" e pede a volta do "desenvolvimentismo social". Aponta para o risco de o segundo mandato ter, "na melhor das hipóteses", um cenário "de baixo crescimento e eventual crescimento do desemprego, crescimento residual das políticas sociais, em um contexto de ajuste virtual vicioso, rigidez inflacionária e dificuldades crescentes na balança de pagamentos". A DS - Democracia Socialista é francamente revolucionária ao estilo clássico, ela quer assaltar o poder, em um golpe de Estado ao modelo da Rússia de 1917, e instalar a ditadura do proletariado. Arno Augustin, como um diligente revolucionário trotskista, em política econômico-financeira, trata de destruir os pilares da economia capitalista, para criar as condições para o golpe de Estado "revolucionário". É simples assim. É impressionante que tanta gente não tenha se dado conta até o presente momento das verdadeiras intenções dele e da DS. Somente o Financial Times inglês interessou-se pelo assunto. E assim mesmo de maneira superficial, quando consultou o editor de Videversus sobre o revolucionarismo de Arno Augustin. 

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