quinta-feira, 7 de maio de 2015

O PREÇO DA TRAIÇÃO DOS OITO DEPUTADOS DO DEM FOI COMBINADO COM TEMER: R$ 400 MILHÕES PARA A PREFEITURA DE SALVADOR.

As fotos ao lado registram cenas do almoço durante o qual o vice-presidente Michel Temer combinou o preço da traição com ACM Neto e os oito deputados do DEM. Foi ontem, durante almoço que precedeu a votação da MP do ajuste fiscal. Os oito votos da traição foram vitais para a vitória do governo, já que ela se deu por 252 contra 227, uma diferença de 25 votos. Isto significa que 13 votos dariam vitória à oposição. Só o DEM concedeu oito dos 13 votos necessários. Os outros vieram de Judas do PSB e do PV.  Foi um imundo balcão de negócios, bem próprio do governo desavergonhado de Dilma e do PT. Ninguém assume a paternidade pelas revelações detalhadas sobre o almoço e sobretudo a respeito do milionário cardápio, mas o que se sabe é o seguinte: ACM Neto receberá R$ 400 milhões de verbas federais que estavam retidas para a prefeitura de Salvador. R$ 100 milhões serão liberados depois da votação da segunda MP, semana que vem. Os oito deputados foram contemplados de outro modo. Qual modo? Ora o Brasil já sabe o modo pelo qual os governos do PT conseguem apoio político de parlamentares e partidos políticos, desde o Mensalão. Agora o esquema se repetiu de maneira escandalosa, aberta, o que ficou referendado  por um deputado federal do DEM que chegou atrasado a reunião do balcão de negócios montado pelo governo Dilma e se manifestou irritado aos gritos.  O caso do preço cobrado pelos oito deputados do DEM que traíram a oposição foi tão escrachado que o novato deputado do Pará, Hélio Leite, demonstrou fúria por não ter sido convidado para o banquete presidido ontem pelo vice Michel Temer. Dentro da sala do DEM ele reclamou em alto e bom som, sem constrangimento, avisando que precisava mais dinheiro do que os demais deputados, já que sua campanha tinha sido muito cara. Mas que tal, hein? E o vice-presidente da República se prestando a esse papelão, a esse crime, conforme já foi definido pelo Supremo Tribunal Federal no caso do Mensalão do PT. A compra de voto de parlamentar é crime de lesa pátria. 

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