sexta-feira, 8 de maio de 2015

JUSTIÇA DÁ CINCO DIAS DE PRAZO PARA VACCARI ESCLARECER DEPÓSITOS NA CONTA DE SUA MULHER; SE NÃO FIZER ISTO, A MULHER PODERÁ PARAR NA CADEIA DO PARANÁ

O juiz Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Operação Lava Jato, surpreendeu todos os que o criticaram pelo açodamento na prisão da irmã de Vaccari Neto e tentaram desmoralizá-lo, porque nesta sexta ele deu um prazo de 5 dias para o ex-tesoureiro do PT explicar depósitos em dinheiro na conta de sua mulher, Giselda Rousie de Lima. O esclarecimento pedido pelo magistrado se deu após um pedido de revogação da prisão preventiva de Vaccari, feito por sua defesa. A cunhada, foto ao lado, e a mulher (a segunda foto), aparentemente foram confundidas pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e por Moro. Com isto, a cunhada, que tinha sido presa para justificar os depósitos, acabou solta porque alegou não ter sido ela a mulher apanhada nas fotos fazendo depósitos na conta de Giselda, mas era a própria Giselda quem aparecia no flagrante. O caso deixou mal a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o próprio Moro, que agora dá o troco. Caso Vaccari Neto não se explique, o Ministério Público Federal poderá, desta vez, pedir a prisão da própria mulher dele. “Em vista da louvável disposição da defesa para esclarecer os fatos e considerando a relevância do ponto para a prisão preventiva, intime-se a defesa para, querendo, esclarecer os aludidos depósitos em dinheiro de R$ 583.400,00 entre 2008 e 2014 na conta de Giselda Rouse de Lima, aparentemente sem origem comprovada, demonstrando origem e natureza dos valores”, afirmou Moro: “Prazo de cinco dias". A força-tarefa da Lava Jato identificou depósitos "picados", no limite próximo de R$ 10 mil cada, que somaram R$ 322,9 mil em conta da mulher de Vaccari. Em um único dia, 12 de dezembro de 2013, Giselda teria recebido cinco depósitos, quatro deles no valor de R$ 2 mil e um de R$ 1.500. O rastreamento bancário de Giselda pegou o período entre 1.º de julho de 2006 e 18 de dezembro de 2014. Além dos depósitos "fatiados", os peritos do Ministério Público Federal constataram, a partir da quebra do sigilo bancário, que caíram na conta da mulher do tesoureiro do PT repasses superiores a R$ 10 mil, também em dinheiro, que somaram R$ 260,5 mil, entre 19 de setembro de 2008 e 29 de outubro de 2012. As quantias somadas chegam aos R$ 583,4 mil que a Justiça quer que Vaccari explique.

Um comentário:

Cristiano disse...

UMA PERGUNTA QUE NÃO QUERO CALÁ-LA:

O QUÊ ESTAVA FAZENDO A CUNHADA NO PANAMÁ?