domingo, 17 de maio de 2015

Estados Unidos matam líder do Estado Islâmico que comandava campos de petróleo

O Pentágono anunciou no sábado (16) que um grupo de operações especiais fez uma incursão na região de Deir ez-Zor, no leste da Síria, e matou um dos líderes do Estado Islâmico no país, identificado como Abu Sayyaf. Até o fim da manhã de sábado (16) no horário de Brasília, o Estado Islâmico não havia divulgado nenhum pronunciamento sobre o ataque. Segundo o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, houve troca de tiros durante a ação. A mulher de Sayyaf, Umm, foi capturada e levada presa para o Iraque. Uma mulher da minoria yazidi, que estava sendo mantida como escrava sexual, foi resgatada. Nenhum soldado se feriu, disse Carter. O grupo saiu de helicóptero de uma base militar no Iraque e voltou em segurança por volta das 7 horas da manhã de sábado (horário local), de acordo com o secretário. Um comunicado do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos afirmou que o presidente, Barack Obama, autorizou a operação após recomendação unânime de seus conselheiros. De acordo com a nota, Sayyaf, de nacionalidade tunisiana, "supervisionava operações ilícitas de petróleo e gás do grupo" e também participava do planejamento militar. Seu nome, porém, não estava entre os mais conhecidos da cúpula do EI. A mulher dele foi presa sob a acusação de ser cúmplice. Os recursos obtidos com a venda de petróleo são uma das principais fontes de financiamento do EI. A incursão americana ocorreu justamente perto do campo petrolífero de al-Omar. Um pouco antes do anúncio americano, a mídia estatal da Síria informou que forças do governo mataram ao menos 40 militantes do EI, na mesma região da ação dos Estados Unidos.

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