quarta-feira, 20 de maio de 2015

DELEGADOS E OFICIAIS DA BRIGADA TIRAM NOTA PARA PROTESTAR CONTRA CORTES NA ÁREA DA SEGURANÇA PÚBLICA

"Ao se negar a cumprir decisão judicial que garante o pagamento em dia dos nossos salários, o governo estadual acabou gerando uma união que há muito tempo não se via", disse ontem o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep), delegado aposentado e ex-deputado federal Wilson Muller, referindo-se à nota que ele assina hoje com o presidente da Associação dos Oficiais da Brigada, Asofbm, coronel Marcelo Frota. O delegado Wilson Muller disse que menores custos e maiores resultados podem ser obtidos pelo governo, caso seja mais profissional na gestão dos recursos públicos - inclusive humanos. Na nota, delegados e oficiais reclamam do atraso salarial previsto, do corte do exercício de horas extras e da imposição de cota de combustíveis para viaturas, além do contingenciamento de gastos em geral. Avisa a nota: "Isto tudo causa insegurança institucional, jurídica e social". É o que já ocorria antes mesmo da imposição das medidas restritivas, mas que se agravou geometricamente depois delas. Certamente o delegado Wilson Muller achou maravilhoso quando o ex-governador peremptório petista "grilo falante" Tarso Genro deu à Polícia Civil aumentos que se estenderiam por muitos anos, invadindo outros governos. Wilson Muller não se perguntou sobre a legalidade disso, e tampouco se haveria recursos para pagar esses aumentos. Esse é um problema dos funcionários, eles nunca se perguntam de onde sai o dinheiro e se haverá dinheiro suficiente para pagá-los. Eles se consideram o próprio Estado. Então, quando a crise mostra sua inteira e feia cara, ficam todos muito revoltados.  

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