sábado, 18 de abril de 2015

Márcio Thomaz Bastos e o abismo moral brasileiro



O aspecto mais surpreendente das contas de Antonio Palocci obtidas pela revista Época são os 5,5 milhões de reais que lhe foram dados via Márcio Thomaz Bastos, morto no ano passado. Foram 3,5 milhões de reais durante a campanha eleitoral de Dilma Rousseff, em 2010, e outros 2 milhões depois que Antonio Palocci se tornou ministro-chefe da Casa Civil. Onze pagamentos redondos, sem qualquer formalidade. Todas as evidências indicam, portanto, que Márcio Thomaz Bastos era repassador de propinas. Que o escritório de advocacia do ex-ministro da Justiça funcionava como pit stop de bola para malandro. É um dos pontos mais baixos da história brasileira, tão pródiga em abismos morais.


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