quarta-feira, 8 de abril de 2015

AS ARTICULAÇÕES DA MAFIA DO LIXO GAÚCHA (18)

O tal "Santana", da SIL, que cobra (ou cobrava) dois ou três mil cada empresa para obtenção do atestado de recebimento de lixo pelo aterro sanitário de Minas do Leão, é homem de confiança de Carlos Farias, dono da Copelmi Mineradora e da SIL. Hoje, a SIL se tornou CRVR (Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos), pertencente à Revita, que pertence ao Grupo Solvi. A SIL ficou com apenas 25% do controle acionário na CRVR. O Grupo Solvi é majoritário, com 75% do controle acionário deste maior aterro sanitário do Rio Grande do Sul, que recebe o lixo de mais de 150 municípios do Estado. Como monopolista, ele impõe os seus preços e também as empresas que vencerão as licitações municipais, concedendo ou negando o atestado para recebimento do lixo em seus empreendimentos distribuídos no Estado.

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