sábado, 28 de março de 2015

Sindicato Cpers gaúcho dá mais um passo no seu desvario


O delirante Sindicato Cpers, que não representa mais o magistério público do Rio Grande do Sul, que o rejeita, mas insiste em dizer que representa, voltou a realizar outra de suas esvaziadas assembléias no Ginásio Gigantinho, do Internacional, na tarde desta segunda-feira. Foi uma assembléia patética, com menos de 3.000 participantes, em uma categoria que reúne mais de 100 membros. A pauta de reivindicações do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) foi aprovada por unanimidade na tarde desta sexta-feira. Mas a decisão mais importante foi a desfiliação da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Até os números apertados da votação mostram a divisão da categoria: foram 1.588 a favor do desligamento e 1.129 contra. Como se constata pela votação, a ridícula assembléia não tinha mais do que 2.700 participantes. Parecia um torneio da cavalaria medieval. Os petistas com camisetas apoiando a permanência na peleguíssima CUT. E os militantes do PSOL e outras correntes de delirantes esquerdopatas com camisetas amarelas, com inscrição pela desfiliação da pelêga CUT. Os ultraesquerdopatas ganharam. Isso significa que agora o Sindicato deverá radicalizar suas iniciativas, partindo para uma filiação à Conlutas, central sindical do PSOL. É de morrer de rir ouvir as manifestações de dirigentes do Cpers, é patético, mas explica o estágio tráfico a que chegou a educação pública no Rio Grande do Sul, após 40 anos de atuação do petralhismo ideológico. Conforme a petista Simone Goldschmidt, secretária-geral da CUT-RS e ex-presidente do Cpers, "é uma pena que essa categoria tão importante esteja tão dividida. Mesmo que eles tenham decidido pela desfiliação, continuaremos apoiando o sindicato, pois a educação e os profissionais da educação devem estar acima de disputas políticas internas". Para a atual presidente do Cpers, a também petista Helenir Aguiar Schürer, a decisão enfraquece a luta do magistério: "A assembleia mostrou claramente que a oposição está mais preocupada em dividir a categoria, visto que priorizou a votação da desfiliação ao invés de focar nas reivindicações. Vamos encaminhar a desfiliação, mas vamos lutar para unir o magistério e focar nas nossas lutas". É todo mundo se lamentando, mas é porque estas senhoras sindicaleiras vivem um racha dentro do sindicato. Presidente da gestão anterior do sindicato, a também petista Rejane de Oliveira assumiu a liderança do movimento pró-desfiliação da CUT. De acordo com ela, a central estava mais preocupada em defender os governos (Lula, Dilma e Tarso) do que a "classe trabalhadora". Isso parece uma piada, porque é "classe" que mais falta ao trabalho, sem qualquer respeito pela sua "clientela". "Não podemos admitir que uma central use do prestígio do Cpers, a força de uma categoria e vá até o governo para pedir a retirada de direitos dos trabalhadores e redução de salários. Nós não podemos pagar pela crise financeira do País e do Estado", justificou Rejane. Como se vê pelas declarações, ela é uma "gênia". E isso explica o estado deplorável da educação pública, a existência de colégios públicos que são meros antros de drogadição e tráfico de drogas. Durante a assembléia, a atual presidente do Cpers também falou sobre a auditoria interna feita nas contas do sindicato de 2011 a 2013. Segundo ela, foram feitos "repasses irregulares" na gestão anterior, que tinham como destino principal a central sindical Conlutas (esta é a central sindical do PSOL, ainda mais delirantes do que os petistas): "São valores que foram repassados na gestão anterior sem aprovação da categoria. Vamos buscar explicações e exigir que o dinheiro seja devolvido ao caixa do Cpers". Presidente do sindicato da gestão colocado sob suspeita, Rejane de Oliveira garantiu que não houve irregularidades em sua gestão e disse que está disposta a mostrar todos os documentos para provar isso. Além disso, sugeriu que vai cobrar juridicamente da atual administração pelas "mentiras": "A Direção do Cpers tenta botar uma cortina de fumaça na sua inoperância, porque é uma gestão que não chamou a categoria pra se mobilizar contra o governador José Ivo Sartori, então criou um factóide para desviar o foco do debate que deveria ser feito nessa assembléia", criticou Rejane. É ótima ver essas esquerdóides puxando os cabelos umas das outras. Entre as reivindicações aprovadas estão nomeação dos concursados, imediata atualização das promoções dos professores (ué, o peremptório grilo falante petista Tarso Genro não disse que colocou em dias todas as promoções atrasadas?), garantir royalties para a educação (é uma piada, com barril de pétroleo abaixo de 50 dólares o Pós Sal vai direto para o vinagre), revisão do vale transporte, criação do piso salarial nacional dos funcionários de escolas, além da aplicação imediata do reajuste de 13,01% do piso do magistério. Ou seja, uma pauta tipicamente delirante. Essa gente nunca aprova nada em termos de proposta da melhoria da educação, é de um corporativismo alucinado. A categoria também aprovou uma série de mobilizações, entre elas, uma paralisação no dia 24 de abril, chamada de Dia de Luta em Defesa do Pagamento do Piso, e de outra paralisação e ato público em Porto Alegre no dia 1º de maio, quando ocorre uma mobilização das Centrais Sindicais. Ou seja, o negócio delas é política, nada de educação. 

Um comentário:

Cavallier Bus disse...

CUT É FARC. DESFILIA-SE!