sexta-feira, 13 de março de 2015

Manifestação mirrada convocada pela CUT em Brasília terminou como ato de apoio à petista Dilma

Convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) para criticar, entre outros pontos, o ajuste fiscal do governo da petista Dilma e defender a Petrobrás, a manifestação mirradissima desta tarde em Brasília se mostrou, na prática, um ato em defesa do governo. Entre os gritos entoados nesta noite na rodoviária da capital, na área central da cidade, estavam "não vai ter golpe", "o povo na rua, Dilma continua", "olê, olê, olá, Dilma". Mais cedo, o pelêgo Roberto Miguel, membro da direção nacional da CUT, havia dito que o ato não seria em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff, mas criticou movimentos contrários, que propõem até o impeachment. "Vamos defender a democracia e o resultado eleitoral", disse o sindicalista, no meio da tarde. 


Na estimativa final da Polícia Militar de Brasília, 800 militantes se reuniram na rodoviária, para o ato. A CUT, por sua vez, apontou a presença de mil pessoas. Dê-se de barato que eram mil, e isso significa uma adesão baixíssima, mirradíssima, à convocação promovida pela pelegada sindicalista. Embora convocada pela CUT, a manifestação contou ainda com a apoio de outras entidades pelêgas, como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE), Federação Única dos Petroleiros (FUP), além do apoio de partidos políticos como o PT, PcdoB e PCO. Quando tudo que essa formidável quantidade de siglas vazias consegue convocar é porque efetivamente não representam nada, nem ninguém, a não ser a si mesmos. 

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