domingo, 22 de março de 2015

Maduro tenta mandar recado para Obama em inglês: ‘not a trit’

Na sexta-feira, o governo americano afirmou que os problemas na Venezuela não serão resolvidos com um diálogo com os Estados Unidos. Se depender de uma aula de inglês que o ditador Nicolás Maduro deu a partidários, qualquer diálogo será inviável. No ato público, Maduro leu um cartaz reivindicando que os Estados Unidos voltem atrás na decisão de declarar a Venezuela uma ameaça ao país. O problema foi a pronúncia das palavras em inglês que formam a frase: #Venezuela is not a threat. We are hope. A expressão foi repetida à exaustão, contando em alguns momentos com a ajuda de colaboradores como seu vice, Jorge Arreaza. A tentativa infrutífera de falar em inglês é mais uma característica de Hugo Chávez copiada por seu sucessor. O coronel advertia que seu inglês era "ruim", mas fazia questão de pronunciar algumas palavras, especialmente referindo-se ao ex-presidente George W. Bush, apelidado pelo venezuelano de "Mr. Danger". A risível apresentação de Maduro reflete uma situação real. A Venezuela, que tem nos Estados Unidos seu maior cliente para a venda de petróleo, mantém um forte discurso antiamericano, incluindo várias menções - sem provas - a tentativas de golpe orquestradas por opositores com a ajuda do inimigo externo. Ao declarar o país uma ameaça à segurança nacional, os Estados Unidos também impuseram sanções a sete pessoas ligadas ao governo Maduro e expressaram preocupação com a perseguição a opositores políticos. Internamente, como os dissidentes já sabem, o diálogo com Maduro é zero.

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