quarta-feira, 18 de março de 2015

DEVASSA NOS ATOS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PETROBRAS PODE COMPROMETER DILMA

O Tribunal de Contas da União está prestes a “abrir as portas do inferno” para Dilma, e deixá-la vulnerável a impeachment. Seu plenário deve aprofundar a investigação do papel do conselho de administração no escândalo de corrupção da Petrobras. O conselho foi presidido por Dilma desde o início do governo Lula, gênesis do assalto à estatal, e todas as decisões, inclusive as que alimentaram o “petrolão”, tiveram sua assinatura, configurando “ato de ofício” que pode incriminá-la. O auditor e ministro-substituto André Luís de Carvalho foi quem levou ao plenário do TCU a proposta de investigar o conselho da Petrobras. A devassa do TCU se baseará na reação da própria Dilma, ao atribuir a compra superfaturada da refinaria de Pasadena a informações falsas. Dilma disse que o então diretor Nestor Cerveró, hoje preso, enviou ao conselho de administração da Petrobras dados falsos sobre Pasadena. A suspeita no TCU é que outras decisões tenham sido tomadas, no conselho da Petrobras, com base em informações igualmente falsas. Também é necessário investigar a atuação do empresário Jorge Gerdau Johannpeter, membro do Conselho de Administração, especialmente porque, durante mais de 30 anos, ele posou como o grande guru da administração de empresas, sempre pretendendo transferir para o setor público as noções de produtividade e qualidade da administração privada. E mais do que isso, tinha cargo no governo nessa área. Também é preciso que o Tribunal de Contas da União investigue a atuação do Conselho Fiscal da Petrobras, do qual fez parte uma criatura do bandido petista mensaleiro José Dirceu, a advogada paulista Denise Maria Aires de Abreu.  

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