sexta-feira, 27 de março de 2015

Denúncia contra Cristina Kirchner sofre novo revés na Justiça argentina




A denúncia apresentada pelo promotor Alberto Nisman contra a presidente Cristina Kirchner, funcionários do governo e dirigentes kirchneristas por encobrimento da participação de iranianos no atentado contra um centro judaico em Buenos Aires sofreu um novo revés. A Sala I da Câmara Federal rejeitou nesta quinta-feira a denúncia por "inexistência de delito". A análise dos documentos ficou a cargo dos juízes Eduardo Freiler, Jorge Ballestero e Eduardo Farah, que já ditaram várias decisões favoráveis ao governo. Freiler e Ballestero votaram a favor de manter a negativa do juiz Daniel Rafecas à continuidade à investigação. Farah foi voto vencido, o que abre espaço para a promotoria recorrer da decisão. Neste caso, a nova análise do caso ficará a cargo de juízes de cassação, a serem definidos por sorteio. Depois de ser rejeitada por Rafecas, o promotor Gerardo Pollicita apelou para tentar manter a investigação. O procurador-geral Germán Moldes também defendeu a continuidade da investigação e agora poderá recorrer ao tribunal de cassação. Nisman apresentou a denúncia quatro dias antes de ser encontrado morto no banheiro do apartamento em que morava, em Buenos Aires, em circunstâncias ainda não esclarecidas.

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