terça-feira, 10 de março de 2015

A filocomunista Hillary Clinton, adepta do comunista Saul Alinsky, diz ter usado e-mail pessoal "por conveniência"


Envolvida em suspeitas de ter montado um esquema para ocultar suas mensagens de e-mail das autoridades, a ex-secretária de Estado americana, a filocomunista Hillary Clinton (discípula declarada do comunista americano Saul Alinsky) tentou minimizar a gravidade de sua atitude ao falar pela primeira vez sobre a questão, nesta terça-feira. Em uma entrevista coletiva, ela disse que usou apenas sua conta pessoal "por conveniência". "Eu achei que usar um único aparelho seria mais simples; obviamente, não foi desse jeito", disse: "Olhando para trás, teria sido melhor se eu simplesmente tivesse usado um segundo e-mail e carregado um segundo telefone, mas à época, isso não parecia ser uma questão". Ela está querendo minimizar aquilo que é considerado um crime nos Estados Unidos. Ao esquivar-se de usar o e-mail oficial, com terminação @state.gov, para comunicar-se exclusivamente por meio de uma conta pessoal, a @clintonemail.com, a favorita para encabeçar a chapa do Partido Democrata, hoje um partido esquerdopata da pior espécie populista latinoamericana, nas eleições 2016, pode ter escondido informações dos cidadãos e do Estado. A suspeita recai sobre ela em um momento crítico por causa do plano de anunciar sua pré-candidatura à Presidência no mês que vem. Por isso, ao se defender nesta terça-feira, a ex-secretária filocomunista expressou uma mistura de arrependimento e postura defensiva, como descreveu o jornal The New York Times (porta-voz da esquerda liberal americana, hoje completamente esquerdoidizada), e às vezes pareceu se contradizer, como pontuou o site Politico. Ela deixou claro que não divulgaria nenhuma mensagem pessoal, dizendo ora que essas conversas foram deletadas, ora que elas ficaram nos servidores de familiares: "Eram sobre questões pessoais e privadas (...) não tinham nenhuma relação com o trabalho. Eu não achei necessário mantê-las". Segundo Hillary, seus advogados examinaram aproximadamente 60.000 e-mails do período de quatro anos em que ela ocupou a função equivalente a de chanceler no Brasil. Todos os que eram relacionados ao governo - cerca da metade - foram enviados ao Departamento de Estado e ela pediu ao órgão que torne os conteúdos públicos, o que daria "uma visão sem precedentes sobre as comunicações diárias de um membro do governo, o que eu acho que seria muito interessante". A questão que permanece no ar é que Hillary pode ter selecionado o que agora ela defende que seja divulgado. E parece haver mais do que suspeita nisso. À pergunta sobre se pretendia deixar que uma comissão independente examinasse todos os e-mails de seu servidor pessoal, respondeu que não tem intenção alguma de dar uma permissão nesse sentido: "O servidor contém comunicações pessoais entre mim e meu marido e vai continuar privado". Aí é que a vaca tosse. A decisão de usar sua conta pessoal pode significar a violação de regras governamentais e leis federais, mas a ex-secretária insistiu não ter violado estatutos ou regulamentos do Departamento de Estado. "As leis e regras em vigor quando eu era secretária de Estado permitiam que eu usasse meu e-mail para trabalho. Não há dúvida sobre isso", disse. A afirmação pode ser contestada pelos fatos: ela deixou de disponibilizar a correspondência, o que só fez agora. E o argumento de que as mensagens ficaram gravadas nos e-mails dos funcionários com os quais se comunicou também pode cair porque seria necessário saber o nome de todas as pessoas com quem se comunicava para poder rastrear os e-mails. Esta foi a primeira entrevista coletiva na qual a filocomunista Hillary Clinton respondeu sobre questões puramente políticas desde sua campanha presidencial de 2008, quando foi derrotada pelo muçulmano Barack Obama. Ela falou com jornalistas depois de fazer um pronunciamento sobre assuntos relacionado a mulheres nas Nações Unidas - que, é claro, foi totalmente ofuscado pelo que ela tinha a dizer sobre o caso dos e-mails. Para quem pretende ter como tema central de sua nova campanha seu ativismo em defesa das mulheres, esta terça-feira foi um desastre. Não é a primeira vez que a ex-secretária de Estado é acusada de negligência. Em 2012, depois que o consulado americano em Bengasi foi alvo de um ataque que deixou quatro funcionários mortos, entre eles o embaixador Christopher Stevens, ela teve de vir a público assumir a responsabilidade pela falha em evitar o atentado. E a Fundação Clinton recebeu doações de governos estrangeiros, mesmo durante o período em que ela comandava a política externa do país. Sem adversários fortes o suficiente para batê-la entre os democratas, a filocomunista Hillary Clinton se vê diante de mais um obstáculo que pode tirá-la do páreo nos vinte meses que ainda faltam para a definição de quem vai brigar pela Casa Branca. E tomaram que tirem, porque esta candidatura dela seria a pior ameaça para a América Latina, por exemplo, ameaçada pelo bolivarianismo com o qual ela simpatiza. 

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