quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Rui Falcão, o chefe dos reacionários, fala bobagem sobre a Petrobras e sobre golpe

Ai, Ai…  As forças da reação se organizam. Como diria Karl Marx, “a tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos”. De quem estou falando?  Ora, de Rui Falcão, presidente do PT, que hoje comanda a tropa dos reacionários do País. E o que é um reacionário? À diferença do conservador, que defende a preservação de instituições para que se possam fazer as mudanças, o reaça quer forçar a história andar para trás, ele quer restaurar um passado que já passou, ele quer recuperar privilégios perdidos. Faço uma pequena digressão. A imagem é de Chesterton, um conservador iluminado, sem trocadilho: os postes de luz devem ser permanentemente pintados para que continuem funcionais. Eles mudam para que, sobrevivendo, suportem a luz. Alguém poderia brincar: “Ah, mas não seria o caso de enterrar os fios, tornando obsoletos os postes?”. Se e quando isso for necessário, sim. Mas que se preserve lá, de pé, a história, como parte de um passado que fez o presente e anuncia e o futuro. A civilização se faz do acúmulo de conhecimento e de experiência, não da eliminação do passado. Num caso, temos democracia; noutro, Estado Islâmico. Mas volto ao ponto.

Rui Falcão, o presidente do PT, estava com a macaca nesta quarta-feira. Logo depois de uma reunião com a bancada federal do partido, deu a seguinte declaração: “O mais importante é fortalecer a Petrobras, mostrar que é uma empresa que tem recursos para o futuro do País, há uma tentativa muito grande de desmerecer a Petrobras como empresa pública”. Como é que é?
Sob o comando do PT, a estatal chega perto da insolvência, palco do maior escândalo de que se tem notícia — deve haver outros, cujo conteúdo desconhecemos — na história do País. Na gestão do petista José Sérgio Gabrielli, uma quadrilha se apoderou da empresa. Mas Rui Falcão acha que a diretriz tem de continuar a mesma. 
Ele especificou o seu desejo de mesmice: “Nós temos que manter as políticas de conteúdo nacional da Petrobras, que garantem emprego e recursos para o País. Não concordamos com analistas que defendem privatizar a Petrobras, tirar dela a condição de operadora única do pré-sal e mudar o regime de partilha para o regime de concessão”.
Vamos ver. Infelizmente, são poucas as vozes que defendem a privatização da Petrobras — entre os homens públicos, ninguém até agora A chamada política de conteúdo nacional gerou uma empresa à beira da insolvência, a Sete, onde Dilma quer enfiar R$ 10 bilhões, e só serve para elevar os custos da Petrobras. O regime de partilha, da forma como imposto à estatal, exige da empresa o desembolso de um dinheiro que ela não tem.
Falcão estava animado e resolveu se pronunciar também sobre um parecer do advogado Ives Gandra Martins, segundo quem Dilma pode ser alvo de um processo de impeachment, ainda que por ações culposas. Afirmou: “Não vejo nem base jurídica nem base política para isso. A presidente Dilma foi eleita e está conduzindo o País conforme o programa vitorioso nas urnas. Essas tentativas que são aqui ou ali ensaiadas, de flerte com o golpismo, não levo a sério porque a população brasileira está muito firme com a ideia da democracia. São chuvas de verão”.
Flerte golpista uma ova! Eu nem defendo exatamente o ponto de vista de Ives Gandra, mas o que está numa lei democraticamente votada ou acolhida, golpe não é.  Golpe é organizar uma quadrilha para assaltar a Petrobras e o estado brasileiro.
O reacionário Falcão acha que o futuro do Brasil está no passado, no tempo em que os petistas davam as cartas. Levaram o país à bancarrota. Por Reinaldo Azevedo

Um comentário:

Cristiano disse...

SE DILMA NÃO SOUBESSE, NÃO TERIA HÁ POUCAS SEMANAS DADO DINHEIRO A MAIS PELO GÁS BOLIVIANO.
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A TOMADA DA REFINARIA DA BOLÍVIA FOI UM PRESENTE ROUBADO DE LULA PARA FOMENTAR A DITADURA DO ÍNDIO.