quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Juíza confirma que havia outro DNA na casa de promotor assassinado na Argentina

O resultado de um novo exame, divulgado nesta terça-feira (10) pela Justiça argentina, identificou vestígios de uma outra pessoa no apartamento do promotor Alberto Nisman, encontrado morto no mês passado. A juíza Fabiana Palmaghini, que analisa o caso, divulgou um comunicado informando que exames de DNA revelaram vestígios da presença de uma outra pessoa no apartamento do promotor. A versão contradiz exame divulgado pela promotoria nos dias que se seguiram à morte do promotor, afirmando que não haviam sido encontrados outros DNAs no local da morte do promotor. A dúvida, porém, é se os exames foram feitos no mesmo lugar. O primeiro investigou evidências na roupa e no banheiro onde foi encontrado o corpo do promotor. O segundo exame, divulgado nesta terça-feira (10), não dá detalhes do lugar onde foram encontrados esses sinais. Com esse resultado, a juíza mandou a promotoria colher material para saber se o DNA encontrado coincide com o de Diego Lagomarsino, técnico de informática que admitiu ter emprestado a arma a Nisman no dia anterior à sua morte. Fontes policiais ouvidas pelo site de notícias DyN dizem que esses sinais estavam em uma xícara de café e que possivelmente são de Lagomarsino. Outras pessoas que estiveram no apartamento de Nisman podem ser chamadas a fazer o exame. O promotor foi encontrado morto na noite de 18 de janeiro por sua mãe, que entrou no apartamento com a ajuda de um chaveiro. Outro que esteve no local foi o secretário de segurança do governo de Cristina Kirchner, Sergio Berni.

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