sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Juiz Sérgio Moro autoriza tratamento psicológico para Nestor Cerveró, mas na cadeia

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, autorizou hoje (13) tratamento psicológico para o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde ele está preso. Moro atendeu a um pedido da defesa de Cerveró, segundo a qual o ex-executivo usa medicamentos antidepressivos e faz tratamento psicoterápico há alguns anos. Para evitar deslocamentos até uma clínica e a mobilização de escolta da polícia, o tratamento só poderá ser feito nas dependências da superintendência e os advogados deverão enviar ao juiz relatórios periódicos sobre o tratamento. “Autorizo que o acompanhamento psicológico/psiquiátrico de Nestor Cerveró seja realizado nas dependências da carceragem da Polícia Federal, em lugar reservado, com periodicidade semanal ou quinzenal, segundo orientação e com duração estipulada pelo profissional a ser contratado às expensas do acusado, pela defesa, cujo nome deverá ser informado a este Juízo no prazo de cinco dias", decidiu Moro. No pedido feito ao juiz, os defensores de Cerveró anexaram laudo assinado pela psicóloga Elizabeth Carneiro, que pede autorização para começar o tratamento na prisão. Os advogados chegaram a pedir a internação dele, mas desistiram. "Declaro, para os devidos fins, que Nestor Cerveró é meu paciente há três anos e faz tratamento psicoterápico, desde essa época, para um quadro de transtorno de ansiedade. Desde o mês de abril de 2014, vem apresentando sintomas depressivos severos, necessitando assim de tratamento psicológico também para essa patologia. Apresenta-se atualmente com depressão maior, sendo extremamente danosa a interrupção do tratamento psíquico", diz a médica no laudo. De acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), no dia 16 de dezembro Cerveró sacou R$ 500 mil de um fundo de previdência privada e transferiu o valor para a filha, mesmo tendo sido alertado pela gerente do banco de que perderia 20% do valor. Em junho do ano passado, o ex-diretor da Petrobras havia transferido imóveis para seus filhos, com valores abaixo dos de mercado. Na intepretação do Ministério Público Federal, Cerveró tentou blindar o patrimônio contra as investigações da operação lava-jato e, por isso, a prisão foi requerida. A defesa nega que os saques tenham sido feitos com a intenção de se desfazer do patrimônio.

Um comentário:

Cristiano disse...

MAS DEIXEM O BICHINHO ROUBAAAAAAR... NÃO VÊEM QUE O PACIENTE PRECISA DE UM HOBBY PARA SER FELISHHHHH?

O REFÚGIO DESSES LOUCOS ESTÁ NO ROUBO, NA MALDADE. O BEM É UM TÉDIO DEPRESSIVO PARA ESSA KORJA.

;-)